14 de Setembro de 2024 • 18:48
Em Cubatão, a situação não é muito diferente da de São Vicente. A comemoração para a chegada de 2013 será reduzida. Mas, antes mesmo do Revéillon, o ‘Danado de Bom’, festival que homenageia os nordestinos e é realizado em novembro, também está ameaçado.
O secretário municipal de Cultura, Wellington Borges, garante que a comemoração de Ano-Novo contará com os tradicionais fogos de artifício, mas os shows de artistas reconhecidos nacionalmente não deverão animar a festa. Só o cachê pago para os músicos que embalaram a comemoração da virada de 2011 para 2012 chegou a R$ 150 mil. Para a chegada de 2013, serão gastos, no total, até R$ 350 mil.
‘Danado de Bom’
A 3ª edição do ‘Danado de Bom’ depende da parceria de indústrias e empresas da região com a Prefeitura de Cubatão para acontecer. De acordo com Borges, a Prefeitura está buscando verba para a realização do evento. “Acredito que (o festival) acontecerá no final de novembro”, diz, negando o cancelamento.
Borges conta que a festa nordestina, que ano passado atraiu mais de 60 mil pessoas, custa em torno de R$ 2,5 milhões. A Prefeitura espera também que o Governo do Estado apoie o evento. Ainda assim, o secretário afirma que esta edição do festival deverá ser realizada em proporções menores.
Carnaval
O corte de gastos em Cubatão afetou também a comemoração de Carnaval, que em 2013 não contará com desfiles de escolas de samba e blocos carnavalescos, conforme anunciado pela prefeita Marcia Rosa (PT). Uma decisão polêmica que gerou muita discussão e críticas da população. A festa, ano que vem, será dentro do Parque Anilinas, com a apresentação de bandas da própria Cidade.
A comemoração custa para Cubatão cerca de R$ 2,5 milhões. De acordo com o secretário de Cultura, cada escola de samba recebe R$ 130 mil de subvenção para a realização dos desfiles. Além disso, a Prefeitura arca com o valor da estruturação da festa, o que pode custar até R$ 900 mil. A Administração Municipal repassa mais R$ 12 mil para cada bloco carnavalesco. No total são 25. Por fim, o Município premia a escola de samba campeã, a corte carnavalesca eleita e gasta ainda com as bandas que tocam em bairros isolados.
“Foi uma decisão drástica, porque não temos recursos. Espero a compreensão da população e dos representantes de escolas de samba para o momento que Cubatão vive”, diz o secretário, justificando a falta de verba com a crise das indústrias. “O Município depende dos impostos. Consequentemente, se as indústrias produzem menos, pagam menos impostos e o Município tem menos recursos”, explica. Segundo Borges, desde o início do ano Cubatão sofre com a queda brutal de impostos.
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