Cotidiano

Cubatão: criança quebra as duas pernas em parquinho

Segundo o pai da criança, o menino estava acompanhado da mãe enquanto esperava a sua vez de usar o brinquedo, quando o balanço veio em sua direção e bateu em suas pernas

Vanessa Pimentel

Publicado em 09/08/2020 às 09:12

Atualizado em 09/08/2020 às 12:10

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Prefeitura de Cubatão informou que o brinquedo está bem instalado, em perfeitas condições e cumpre todos os requisitos de segurança. / NAIR BUENO/DIÁRIO DO LITORAL

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Pedro Henrique Santana Lisboa, de 6 anos, quebrou as duas pernas após um balanço de ferro bater contra ele, no último dia 19 de julho, no parque da Praça Independência, no Jardim Casqueiro, em Cubatão.

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Segundo o pai da criança, Pedro Henrique Santana da Silva, o menino estava acompanhado da mãe enquanto esperava a sua vez de usar o brinquedo, quando o balanço veio em sua direção e bateu em suas pernas, entre a canela e os pés.

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De acordo com Pedro, o brinquedo foi instalado há cerca de um ano e é adaptado para receber crianças com necessidades especiais. Na data da inauguração, havia uma placa sinalizando o uso para cadeirantes, mas ela foi retirada e não mais instalada.

"Independente do brinquedo ser adaptado, é preciso questionar se um brinquedo feito todo de ferro, pesado desse jeito, é seguro para crianças, sejam elas portadoras de necessidades especiais ou não", diz Pedro.

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Após o acidente, os pais levaram o menino até a UPA do Casqueiro, mas os funcionários disseram que não podiam realizar o atendimento porque o local não estava equipado para este tipo de ocorrência.

Em seguida, a família foi para a Santa Casa de Santos, onde a criança ficou internada por uma semana. A previsão é que o gesso das pernas seja retirado em quatro meses. Enquanto isso, o menino só se locomove por cadeira de rodas.

PREFEITURA

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Em nota, a Prefeitura de Cubatão informou que o brinquedo está bem instalado, em perfeitas condições e cumpre todos os requisitos de segurança. "Infelizmente, o que ocorreu foi uma fatalidade", lamentou a Secretária de Manutenção e Conservação de Próprios Públicos, Fabiana Santos.

Questionada sobre a falta de uma ambulância na UPA para remover o menino, a Secretaria de Saúde informou que como o caso era grave, o menino precisava ser transferido com urgência para uma unidade de referência por meio dos Sistema CROSS (Central de Regulação de Oferta de Serviços de Saúde). Nesta situação, o protocolo de autorização demora cerca de meia hora.

Depois, disso, a criança seria levada de ambulância para o hospital designado. Porém, os pais da criança optaram por não aguardar a autorização e levaram o filho à Santa Casa por conta própria. 

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