A redução para o patamar 1 indica uma diminuição nos custos extras / Marcello Casal Jr/Agência Brasil
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A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) confirmou nesta sexta-feira (31) que a bandeira tarifária permanecerá em vermelha patamar 1 durante o mês de novembro.
Com a manutenção desse nível, as contas de energia elétrica terão um acréscimo de R$ 4,46 para cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.
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Nos meses anteriores, em agosto e setembro, a Aneel aplicou a bandeira vermelha patamar 2, que adicionava R$ 7,87 a cada 100 kWh. A redução para o patamar 1 indica uma diminuição nos custos extras, mas ainda reflete o cenário crítico enfrentado pelo setor elétrico.
Segundo a Aneel, a medida foi necessária devido ao baixo volume de chuvas, que comprometeu os níveis dos reservatórios das hidrelétricas e elevou a necessidade de acionamento das usinas termelétricas, cujo custo de operação é maior.
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“O cenário segue desfavorável para a geração hidrelétrica, devido ao volume de chuvas abaixo da média e à redução nos níveis dos reservatórios. Dessa forma, para garantir o fornecimento de energia é necessário acionar usinas termelétricas, que têm custo mais elevado, justificando a manutenção da bandeira vermelha patamar 1”, explicou a agência.
A Aneel também destacou que a energia solar é intermitente e não fornece eletricidade de forma contínua ao longo do dia. Por isso, mesmo com o aumento da participação de fontes renováveis, o acionamento das termelétricas permanece essencial, especialmente durante os horários de pico.
O sistema de bandeiras tarifárias, criado pela Aneel em 2015, tem o objetivo de refletir os custos variáveis da geração de energia no Sistema Interligado Nacional (SIN). Saiba como elas são definidas no vídeo publicado pela agência estatal:
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As cores indicam o custo real da produção de energia:
Bandeira verde: sem acréscimo na conta de luz;
Bandeira amarela ou vermelha: aplicação de taxas adicionais por cada 100 kWh consumidos, variando conforme o patamar.
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Com a manutenção da bandeira vermelha patamar 1, os consumidores continuam a enfrentar um custo extra na fatura de energia, reforçando a importância de economizar eletricidade durante períodos de baixa geração hidrelétrica.
*Com informações da Agência Brasil.