Para o consumidor residencial, a queda chega a 11,38% / Divulgação
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A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou hoje a revisão tarifária periódica, que ocorre a cada quatro anos, para a Companhia Piratininga de Força e Luz (CPFL Piratininga). O cálculo apontou redução nas tarifas com efeito médio de 7,80%. Para o consumidor residencial, a queda chega a 11,38%, já para os industriais o percentual é de uma redução de 1,77%.
Segundo análise da Thymos Energia, o principal fator que contribuiu para a revisão negativa foi a quitação antecipada de um empréstimo realizado pelas distribuidoras em 2014, que deixou de pesar sobre a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE).
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"O impacto no cálculo por conta da antecipação do pagamento foi de 5,86%", explica Ana Carolina Silva, consultora na Thymos Energia. Como o item reduzido afeta a parcela da tarifa que somente é paga pelo cativo, os consumidores da alta tensão (livres/industriais) sentirão um redução tarifária menor.
O valor referente à aquisição de energia poderia acarretar em um aumento de até 3,93% na tarifa, se não fosse a receita do adicional do sistema de bandeiras tarifárias.
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As revisões tarifárias periódica da CPFL Piratininga e de outras distribuidoras são influenciados, ainda pelos custos de remuneração dos investimentos realizados pela concessionária nos últimos 4 anos, entre outros fatores.
A CPFL Piratinigna atende a 27 municípios no Estado de São Paulo, entre eles Sorocaba, Santos e Jundiaí, fornecendo energia para aproximadamente 1,8 milhões de consumidores.