06 de Maio de 2024 • 11:28
A cessão da área do Complexo Industrial Naval de Guarujá (CING) para fins de exploração portuária e retroportuária, na região entre as praias das Astúrias e Tombo, esquentou a reunião de ontem, promovida pelo Movimento Defenda Seu Lar (MDL), na sede do Sindicato dos Zeladores, em Guarujá. Representantes do movimento convidaram moradores, entidades de classe, vereadores, secretários municipais e o prefeito Farid Said Madi para a apresentação do projeto da empresa Nobara ou Terminal Portuário Guarujá (TPG) e o processo de licenciamento ambiental que tramita nas instâncias municipal e estadual. O prefeito não compareceu à reunião.
Segundo o presidente do MDL, Sérgio Yamagushi, o objetivo do encontro foi sensibilizar a sociedade para os impactos ambientais e os prejuízos que um empreendimento como este causará aos moradores próximos à região do Cing. Yamagushi declarou ainda que a entidade, que existe há dez anos no Município, já solicitou duas audiências com o prefeito para discutir o projeto e que até então não obtiveram resposta.
Yamagushi exibiu documentos como a certidão emitida pela Prefeitura para a abertura do processo de licenciamento ambiental Eia-Rima, uma entrevista do prefeito concedida ao programa Notícias em Debate, do SBT/TVB, onde Farid nega “ter recebido um pedido oficial para aprovação do terminal, afirmando não ter nenhum projeto protocolado na Prefeitura”, mas que tem ciência do mesmo que inclui viadutos para o acesso de caminhões passando por vários bairros da Cidade até o Cing.
Devido a polêmica gerada na reunião de ontem e à pressão dos líderes comunitários e moradores presentes, o secretário municipal de Planejamento e Gestão Financeira, Mauro Scazufca, convidou os representantes do MDL a participarem de uma audiência extraordinária para debater o projeto do Cing, na segunda-feira, às 19 horas, no Conselho Municipal de Desenvolvimento. Scazufca garantiu que o prefeito Farid participará da audiência atendendo ao pedido dos membros do movimento.
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