Cotidiano

Conheça outros artistas que compartilham característica de Hermeto Pascoal

No Brasil, o renomado músico Hermeto Pascoal, falecido neste sábado, é um exemplo de pessoa com albinismo que construiu uma trajetória brilhante

Igor de Paiva

Publicado em 14/09/2025 às 10:05

Atualizado em 14/09/2025 às 10:14

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Além dele, diversos artistas ao redor do mundo utilizam sua arte para promover a conscientização sobre o albinismo / Rudi Bodanese/Divulgação

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O albinismo é uma condição genética rara caracterizada pela ausência ou deficiência de melanina, substância responsável pela cor da pele, cabelos, pelos e olhos. A condição se manifesta desde o nascimento e acompanha o indivíduo por toda a vida, afetando aproximadamente uma pessoa a cada 20 mil nascidos vivos.

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No Brasil, o renomado músico Hermeto Pascoal, falecido neste sábado, é um exemplo de pessoa com albinismo que construiu uma trajetória brilhante, mostrando que a condição genética não limita talentos nem conquistas.

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Além dele, diversos artistas ao redor do mundo utilizam sua arte para promover a conscientização sobre o albinismo e combater preconceitos. Entre os mais conhecidos estão o músico maliano Salif Keita, apelidado de “Voz de Ouro da África”, o ator e modelo americano Shaun Ross e o fotógrafo brasileiro Gustavo Lacerda.

Outros nomes que se destacam incluem Adama Dosso, Alyona Subbotina, Amal Sofi, Andre Cavalli, Cano Estremera, Connie Chiu, Dennis Hurley, Diandra Forrest, Gustavo Adolfo Solá, Jewell Jeffrey, Johnny Winter, King Yellowman, Nastya Zhidkova, Refilwe Modiselle, Stephen Thompson, Sir Maejor, Thando Hopa, Yanelis Rivera Vélez e Yimmy David Suárez Hernández.

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Apesar de muitas vezes ser confundido com doença, o albinismo não compromete a saúde diretamente. Trata-se de uma característica genética de caráter recessivo, ou seja, para que a condição se manifeste, é necessário que ambos os pais possuam o gene responsável.

A ausência de melanina, no entanto, aumenta a vulnerabilidade a queimaduras solares, câncer de pele e problemas visuais. Por isso, pessoas com albinismo precisam adotar cuidados diários, como o uso de protetor solar, roupas que cubram a pele, óculos escuros e chapéus. Consultas regulares com dermatologistas e oftalmologistas são essenciais para prevenir complicações.

Além dos desafios médicos, o albinismo ainda enfrenta barreiras sociais. O preconceito contra pessoas albinas é frequente e pode impactar significativamente sua qualidade de vida. No Brasil, o serviço de denúncia de violações de direitos humanos pode ser acionado pelo número 100.

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Para proteger e garantir direitos, o Brasil instituiu a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Albinismo, sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A norma reconhece oficialmente essas pessoas e estabelece medidas de proteção, reforçando a importância da inclusão social e do respeito à diversidade.

*Com informações da Agência Brasil e do blog Vida Saudável do Hospital Albert Einstein

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