Cotidiano

Conheça a história dos carregadores do Monte Serrat

Prática começou na década 70 e se mantém até os dias atuais

Igor de Paiva

Publicado em 27/11/2024 às 16:45

Atualizado em 08/09/2025 às 08:11

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Personagens ajudam a contar a história de Santos / Nair Bueno/Diário do Litoral

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Você já imaginou como funciona a vida de quem mora no alto do Monte Serrat? Quem precisa carregar seus pertences até sua casa, no alto do morro, sempre pode contar com os carregadores, independente da distância ou do objeto. Mas você sabe qual a origem e a importância deles? O Diário do Litoral te conta!

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A estrutura geológica do monte dificulta a vida de quem mora no local. Com 402 degraus e 14 nichos, ele tem 157 metros de altitude. 

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Com essa situação, o trabalho dos carregadores, como Tonho, se tornou ainda mais um marco na vida e no cotidiano de cada morador. De forma geral, eles atuam no transporte de compras de supermercado, de materiais de construção e até eletrodomésticos pesados, como geladeira. 

Tonho é uma figura conhecida dentro do segmento. Começou no ramo por conta de uma necessidade, ele havia perdido o emprego há mais de 30 anos atrás. Agora, seu ganha pão e o de sua família é ajudar as pessoas do Monte Serrat a carregarem seus pertences. 

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De acordo com ele, o preço varia muito e sofre alteração em relação ao material e a distância até o ponto em que ele precisa ser entregue. No entanto, alguns produtos possuem preços já fixos, como tijolos, que a entrega custa R$2 cada unidade, e uma geladeira que custa R$60. Além disso, ele explica que o preço precisa ser levado em conta devido a condição financeira da população. 

Esse é o caso de Luís Castro Pereira. Morador antigo do Morre Serrat, ele explica que os carregadores já têm a confiança de todos e possuem toda a técnica e ferramentas para entregar as coisas. “Para gente é muito bom que eles estejam aqui. A gente é de idade. A gente não consegue levar nossas compras até nossas casas. É muito importante”. 

Origem

De acordo com pesquisadores e frequentadores da região, a profissão surgiu no fervor da década de 70. 

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Naquela época, o Monte Serrat passava por seu apogeu na parte da construção. No entanto, com o destaque e o auxílio dos homens que carregavam os materiais, a profissão ficou e se tornou parte da história da cidade.  

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