Cotidiano

Congresso torna obrigatório o exame toxicológico para CNH nas categorias A e B

Com a decisão, candidatos às categorias A e B também precisarão realizar o teste, já obrigatório para motoristas profissionais

Nathalia Alves

Publicado em 04/12/2025 às 17:15

Atualizado em 04/12/2025 às 17:30

Compartilhe:

Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Facebook Compartilhe no Twitter Compartilhe por E-mail

Mudança amplia fiscalização contra uso de substâncias psicoativas / Divulgação

Continua depois da publicidade

Em sessão conjunta realizada nesta quinta-feira (4), o Congresso Nacional aprovou a derrubada do veto presidencial que impedia a obrigatoriedade do exame toxicológico para a primeira habilitação nas categorias A (motos) e B (carros de passeio).

Faça parte do grupo do Diário no WhatsApp e Telegram.
Mantenha-se bem informado.

A exigência já valia para quem tira ou renova a CNH nas categorias C, D e E (transporte de carga e passageiros).

Continua depois da publicidade

Leia Também

• Brasil aprova fim das aulas em autoescola para tirar CNH; veja o que muda

• Governo quer oferecer cursos gratuitos para tirar CNH sem precisar de autoescola

• Adeus autoescola? Governo propõe mudança que pode baratear habilitação em até 80%

A votação foi amplamente favorável: na Câmara, o veto foi rejeitado por 379 votos a 51, no Senado, por 70 votos a 2. Com a decisão, o exame toxicológico passa a ser necessário também para quem está tirando a primeira CNH em motos ou carros.

Leia também, Brasil aprova fim das aulas em autoescola para tirar CNH

Continua depois da publicidade

Os parlamentares também derrubaram outro veto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) que previa um prazo de adequação para a nova regra. Agora, a medida entrará em vigor imediatamente após a publicação no Diário Oficial da União.

A exigência foi aprovada originalmente como parte de um projeto que instituía a "CNH Social", iniciativa que buscava ampliar o acesso à carteira de motorista.

Ao vetar o trecho que tratava do exame toxicológico, em junho, Lula argumentou que a medida aumentaria os custos para a sociedade e poderia estimular que mais pessoas dirigissem sem habilitação, o que colocaria em risco a segurança no trânsito.

Continua depois da publicidade

O Congresso, no entanto, entendeu que a medida é necessária para reforçar a fiscalização e prevenir acidentes relacionados ao uso de substâncias psicoativas.

Mais Sugestões

Conteúdos Recomendados

©2025 Diário do Litoral. Todos os Direitos Reservados.

Software