A medida busca fortalecer a segurança pública com o uso da tecnologia / Divulgação/Governo de SP
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O governo de São Paulo deu início a uma nova etapa do programa Muralha Paulista, que amplia a rede de monitoramento por meio do cadastramento de câmeras particulares. A partir desta semana, moradores, condomínios e estabelecimentos comerciais com equipamentos voltados para a via pública podem, de forma voluntária, integrar suas imagens ao sistema estadual.
A medida busca fortalecer a segurança pública com o uso da tecnologia. Além das câmeras do poder público já em operação, agora os equipamentos particulares também poderão enviar imagens para análise por inteligência artificial.
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O objetivo é aumentar a cobertura de vigilância, que hoje funciona em cidades do litoral de São Paulo e muitas outras, e auxiliar na prevenção e investigação de crimes em todas as regiões do estado.
O processo é feito pelo Portal da Segurança, utilizando login do gov.br. O colaborador informa dados da câmera, como fabricante e endereço de instalação. A adesão pode ser feita para apenas um equipamento ou para vários, dependendo da quantidade disponível.
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Também é necessário assinar um termo de autorização para que as imagens sejam usadas no programa, sem que o voluntário tenha acesso direto ao material processado.
Após a inscrição, a Coordenadoria de Gestão da Informação (CGI) valida as informações e envia a confirmação por e-mail. Todo o sistema segue regras da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), com acessos restritos aos órgãos autorizados.
Criado em 2024, o Muralha Paulista utiliza recursos como reconhecimento facial, leitura automática de placas e monitoramento em tempo real, integrando dados de milhares de câmeras já espalhadas pelo estado.
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O sistema emite alertas sobre veículos roubados, localização de foragidos e movimentações suspeitas, que chegam diretamente a aplicativos usados por forças policiais.
Atualmente, cerca de 46% da população paulista está coberta pela rede de vigilância. A meta do governo é integrar todos os municípios até o fim de 2025, ampliando a colaboração entre estado, prefeituras e sociedade civil para o enfrentamento da criminalidade.
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