Cotidiano

Começam a ser ouvidos peritos no julgamento dos acusados de matar PC Farias

Tesoureiro da campanha do ex-presidente Fernando Collor de Mello, PC Farias era apontado como uma das pessoas mais próximas do então presidente

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 08/05/2013 às 17:07

Compartilhe:

Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Facebook Compartilhe no Twitter Compartilhe por E-mail

Continua depois da publicidade

Começaram ser ouvidos na tarde de hoje (8) os nove peritos que ajudarão a dar detalhes do assassinato de Paulo César Farias, o PC Farias, e da namorada, Suzana Marcolino, ocorrida em 1996. Entre os peritos está Fortunato Badan Palhares, que atuou no caso na época dos fatos e teve o seu laudo contestado. A versão de Palhares é que Suzana matou o empresário e suicidou-se em seguida, tese que a promotoria busca desmontar. Durante a manhã prestaram depoimento as testemunhas do julgamento de quatro acusados de envolvimento no crime.

Faça parte do grupo do Diário no WhatsApp e Telegram.
Mantenha-se bem informado.

Tesoureiro da campanha do ex-presidente Fernando Collor de Mello, PC Farias era apontado como uma das pessoas mais próximas do então presidente. Ele foi denunciado por sonegação fiscal, falsidade ideológica e enriquecimento ilícito.

Continua depois da publicidade

Leia Também

• Receita libera consulta a lotes residuais do IRPF

• Morre Isis de Oliveira, um dos grandes nomes do radioteatro brasileiro

• Petrobras descobre petróleo de boa qualidade no pré-sal da Bacia de Santos

Ontem (7) depôs um dos irmãos de PC, o ex-deputado Augusto César Farias, que chegou a ser apontado como mandante do crime no início do inquérito. Também foi ouvida Milane Valente, ex-namorada de Augusto. Segundo a assessoria do Tribunal de Júri de Maceió, onde ocorre o julgamento, o juiz  Maurício Breda, da 8ª Vara Criminal, quer concluir o caso até a próxima sexta-feira (10).

Estão sendo julgados Adeildo Costa dos Santos, Reinaldo Correia de Lima Filho, Josemar Faustino dos Santos e José Geraldo da Silva, policiais militares que trabalhavam como seguranças de PC. O Ministério Público pede a condenação dos quatro por homicídio qualificado. Segundo a tese do promotor  Marcos Louzinho, os quatro participaram do crime ao menos por omissão, uma vez que deveriam cuidar da integridade do empresário.

Continua depois da publicidade

Mais Sugestões

Conteúdos Recomendados

©2025 Diário do Litoral. Todos os Direitos Reservados.

Software