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Cotidiano

Começa a instalação de drenos verticais na futura Avenida Beira Rio

Trata-se de material sintético parecido com mangueira de bombeiro, por onde a água do terreno será conduzida até a superfície

Da Reportagem

Publicado em 28/09/2018 às 19:50

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Serão enterrados no solo da futura Avenida Beira Rio, mais de 156 mil metros de geodrenos / Divulgação/PMS

Por meio de torres de cravação semelhantes às utilizadas para estacas, serão enterrados no solo da futura Avenida Beira Rio, mais de 156 mil metros de geodrenos. Trata-se de material sintético parecido com mangueira de bombeiro, por onde a água do terreno será conduzida até a superfície.

Ficarão a uma profundidade de 13 a 21 metros, com espaçamento de dois metros entre um e outro. O trabalho começou no Bom Retiro, final da Av. Jovino de Melo, próximo ao Rio São Jorge. A instalação vai garantir segurança no tráfego por onde passarão veículos de grande porte rumo à Rua Júlia Ferreira de Carvalho.  

As obras civis ficam sob o gerenciamento da pasta de Infraestrutura e Edificações (Siedi) e a gestão geral pelo Programa Nova Entrada de Santos. O trabalho faz parte da segunda etapa do programa, investimento de R$ 52,1 milhões, considerando, no total, pacotes de iluminação em LED, obras civis e processos ambientais compensatórios.

Geogrelhas

Ao mesmo tempo, em outra parte do terreno são colocadas geogrelhas, malha entrelaçada e vazada que proporciona maior rigidez ao solo, melhorando sua capacidade de suporte de peso. A intervenção demandará o uso de 13.794 m² desse material.

"A estimativa é de que os serviços sejam executados em três ou quatro meses, porque dependem das condições climáticas e da possibilidade de encontrarem grandes rochas na perfuração", diz o engenheiro Carlos Barros, da Siedi. "Quando a cravação é impedida por uma pedra é preciso fazer outras perfurações até encontrar novo caminho sem obstáculos".

Terraplanagem

A terraplanagem na construção da Av. Beira Rio e rotatória, para ligação da futura ponte sobre o Rio São Jorge com a Av. Jovino de Melo e Rua Zeonor de Paiva Magalhães, começou com aterro de sobrecarga. O peso da areia depositada no local vai provocar naturalmente, ao longo de oito meses ou um pouco mais, o escoamento da água do terreno, readensando o solo.

Além de criar nova conexão da via Anchieta com a região da Zona Noroeste, a Etapa 2 da Entrada de Santos prevê repavimentação e adequação de corredores de ônibus (com nova rede de drenagem) na Av. N. Sra. de Fátima e construção da ciclovia. E, ainda, pontes para veículos na Rua Pedro Paulo Di Giovanni (com recapeamento) e no canal da Roberto Molina Cintra.

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