Cotidiano

Com suspeita de intoxicação após incêndio em Santos, 28 bombeiros são internados em SP

Não houve registro de casos graves, mas os bombeiros permanecerão recebendo assistência e em observação nas próximas horas

Da Reportagem

Publicado em 08/10/2018 às 17:21

Atualizado em 08/10/2018 às 20:21

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O incêndio começou por volta da meia-noite / Rodrigo Montaldi/DL

Vinte e três homens do Corpo de Bombeiros e cinco brigadistas da Guarda Portuária foram internados no Hospital das Clínicas na manhã desta segunda-feira (8) após incêndio e vazamento de produto tóxico em um galpão no Paquetá, em Santos, durante a madrugada.

De acordo com o porta-voz do Corpo de Bombeiros no Estado, capitão Marcos Palumbo, os 23 bombeiros e os cinco  guardas portuários foram liberados do hospital por volta das 15h, sem sinais de intoxicação. "Retornaram a Santos", afirmou.

Eles deram entrada por volta das 11h30. "Em razão do alto número de pacientes chegando simultaneamente, o hospital acionou seu plano de desastres, liberando uma ala inteira do Pronto-Socorro para receber os bombeiros", informou a unidade de saúde.

Santa Casa

Sessenta e duas pessoas foram levadas para a Santa Casa de Santos após o incêndio. De acordo com o hospital, nove adultos foram internados para observação e o quadro deles é considerável estável.

Do total de afetados pelo incêndio, 48 são adultos e 14 são crianças.

"Reservamos dez leitos para internar os pacientes mais graves, no entanto, dos casos atendidos, nenhum apresentou lesão de maior gravidade", informou a Santa Casa, por meio de sua assessoria de imprensa.

Circunstâncias

Segundo Daniel Onias, coordenador da Defesa Civil de Santos, o incêndio, na Rua Dr. Cochrane, começou por volta da meia-noite e somente às 4h o responsável pelo galpão informou que havia produtos químicos no local. O Corpo de Bombeiros foi acionado e equipes trabalharam no combate às chamas.

A carga pertencia a uma empresa que realiza trabalho de controle de pragas em porões de navios. De acordo com Onias, em contato com a água, o fosfeto de alumínio libera o gás fosfina, que é altamente tóxico.

No início da tarde, o fogo estava controlado e as equipes do Corpo de Bombeiros e da Defesa Civil continuavam no local realizando os procedimentos necessários para eliminar qualquer foco de um novo incêndio.

Cetesb

Por meio de nota, a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) informou que enviou uma equipe do Setor de Atendimento a Emergências, da capital, para o local. "Os técnicos deverão proceder à avaliação das eventuais concentrações de fosfina nas imediações do galpão, que possam afetar de forma negativa a saúde da população", disse.  

No momento, de acordo com a Cetesb, "se espera a chegada de uma empresa especializada em atendimentos de emergência, para a devida remoção dos resíduos".

*Com informações do Estadão Conteúdo

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