Cotidiano

Com novos pedágios, governo Tarcísio vira alvo de vereadores da Baixada Santista

No requerimento está sendo pedido providências urgentes e atenção especial quanto a temas de extrema relevância que afetam diretamente a qualidade de vida da população

Carlos Ratton

Publicado em 28/07/2025 às 13:44

Atualizado em 28/07/2025 às 13:44

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Na primeira sessão regional da União dos Vereadores da Baixada Santista (UVEBS) do ano, semana passada, em Peruíbe, o maior descontentamento dos parlamentares era a questão dos pedágios / Márcio Ribeiro/DL

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O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), terá que vir preparado na próxima vez que visitar alguma cidade da região. Na primeira sessão regional da União dos Vereadores da Baixada Santista (UVEBS) do ano, semana passada, em Peruíbe, o maior descontentamento dos parlamentares era a questão dos pedágios que interfere diretamente nas cidades do litoral sul. No entanto, os cerca de 55 vereadores (as) presentes também mostraram-se insatisfeitos (as) com outros temas metropolitanos.   

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Em um requerimento que será enviado ao Palácio dos Bandeirantes em nome da União está se pedido providências urgentes e atenção especial quanto a temas de extrema relevância que afetam diretamente a qualidade de vida da população também relacionadas à mobilidade urbana, saúde pública, segurança e à vulnerabilidade social crescente que exigem ações integradas e imediatas por parte do Governo do Estado. 

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Mobilidade Urbana

Os parlamentares da Baixada – incluindo de Pedro de Toledo e Itariri - alertam o governador que as obras do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT), especialmente o trecho da linha dois, em Santos, têm sido motivo de crescente insatisfação popular diante de sucessivos atrasos, transtornos urbanos e impactos econômicos a comerciantes e moradores. 

“O modal, inicialmente apresentado como solução para a mobilidade regional, transformou-se, na prática, em um vetor de incertezas e prejuízos. É imperativo que o Estado esclareça os motivos do atraso, o cronograma atualizado e os custos totais da intervenção, inclusive os impactos financeiros decorrentes da paralisação”, apontaram. 

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Saúde Pública

Os vereadores (as) lamentam a crise no atendimento hospitalar, especialmente nas áreas de urgência e emergência, alertando a necessidades de atenção imediata do Governo do Estado. Para eles (as) a sobrecarga de leitos, a demora na regulação e o acúmulo de pacientes em espera por internação representam ameaça à vida e à dignidade da população. Lembram que Santos, como polo regional de saúde, atende grande volume de pacientes de outras cidades, especialmente em períodos de alta temporada, o que agrava a situação. 

Segurança Pública

A escalada da criminalidade, refletida em arrastões, furtos, roubos e atos de violência, que tem alarmado a população e gerado sensação real de insegurança, especialmente em áreas como as praias e a Zona Noroeste, foi citada. “A ausência de policiamento ostensivo, aliado à carência de infraestrutura policial, potencializa o problema e exige resposta institucional imediata, como aumento efetivo do contingente policial, inclusive fora do período de férias escolares”. 

Pedem ainda entrega de novas viaturas, armamentos e tecnologias de monitoramento para a Baixada Santista, um plano específico de enfrentamento à criminalidade especificamente na Zona Noroeste de Santos. Também houve questões relacionadas ao sistema carcerário, situação das escolas estaduais e saneamento básico.   

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Vulnerabilidade

A crescente presença de pessoas em situação de rua nas calçadas, praças, portas de comércios e áreas residenciais, refletindo uma crise social de grandes proporções ainda foi tema. “Mais do que um problema de ordem pública, trata-se de um drama humano que exige do Estado atuação efetiva e coordenada com os municípios”, apontam. 

Eles (as) acreditam que os repasses estaduais para a política de assistência social precisam ser suficientes e regulares e o enfrentamento da vulnerabilidade deve envolver medidas de acolhimento, saúde mental, acesso a documentos e reintegração ao mercado de trabalho. “O Estado possui diagnóstico atualizado sobre a quantidade e perfil da população em situação de rua?”, questionam.  

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