Saiba Mais
Mais da metade das unidades prisionais de SP são afetadas por greveLuta contra o preconceito deve se traduzir em ações concretas, diz ministroBiometria: recadastramento eleitoral obrigatório em SP perto do fimOperadoras já precisam informar qualidade dos serviçosDilma pede que vítimas denunciem casos de assédio sexual no transporte públicoA diretoria do campus Leste da Universidade de São Paulo (USP) resolveu nesta sexta-feira, 21, adiar pela terceira vez o início do ano letivo na unidade, um dia depois do anúncio da reitoria sobre os novos locais de aulas O campus da USP Leste está interditado desde janeiro por causa de problemas ambientais.
A previsão era de que o ano letivo começasse depois de amanhã. A decisão de adiamento tomada pela reitoria atendeu aos apelos da Comissão de Graduação da unidade, responsável por distribuir as aulas, que julgou "absolutamente inviável" a retomada das classes. A diretoria indicou que as aulas poderão voltar no dia 31, mas a definição do calendário depende dos próximos ajustes estruturais.
Os professores da USP Leste se queixaram do pouco tempo para organizar as atividades e alegaram que as salas oferecidas pela reitoria, por escassez de espaço ou equipamentos, não comportam todas as turmas da unidade. A falta de laboratórios para práticas e pesquisas também foi criticada.
Anúncio
Em anúncio feito às pressas, a reitoria informou anteontem que as aulas de quase cinco mil alunos do câmpus Leste iriam se espalhar entre uma instituição particular e a Faculdade de Tecnologia (Fatec) Itaquera, ambas na zona leste, e outras escolas da USP, na zona oeste da capital.
Ontem, porém, o Centro Paula Souza, responsável pelas Fatecs, corrigiu o comunicado e declarou que as unidades disponíveis eram a Fatec Tatuapé e uma escola técnica do centro, informação confirmada pela USP.
Outra reclamação de docentes e alunos é que as aulas foram fragmentadas, o que prejudicaria o deslocamento de quem dá classes ou está matriculado em disciplinas oferecidas em diferentes pontos da cidade. Ainda é considerado pelos professores levar mais aulas para prédios do câmpus Butantã. Mas, por causa dos transtornos, parte dos alunos já defende a suspensão do semestre letivo.
As aulas nas outras unidades começaram em 17 de fevereiro, como previa o calendário oficial da universidade. Nas redes sociais, alunos do câmpus Leste convocam um protesto em frente à reitoria na terça-feira, contra a situação da unidade.