25 de Abril de 2024 • 17:30
As tarifas do Porto de Santos foram reajustadas em 16,76% em 13 de junho passado / Rodrigo Montaldi/DL
A Codesp recuou e rejeitou a proposta de desconto de 50% em cima do reajuste de 16,73% nas tarifas do Porto de Santos, proposto pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq). Inicialmente, a redução era dada como certa, mas os cinco diretores da estatal, por maioria, surpreenderam e rejeitaram. O Diário do Litoral apurou que o presidente da Codesp, José Alex Oliva, foi o único a votar favoravelmente ao pedido.
As tarifas do Porto de Santos foram reajustadas em 16,76%, em 13 de junho passado. O percentual foi aprovado pela Antaq. A Codesp tentou emplacar 54,4%, em um processo de negociação que durou mais de um ano. O Consad da estatal sugeriu que o percentual fosse dividido pela metade (8,38%) e aplicado durante três meses (julho, agosto e setembro).
As tarifas cobradas abrangem a utilização da infraestrutura portuária, terrestre e serviços gerais.
O reajuste de 16,76% seria aplicado apenas nas tarifas compreendidas entre 13 e 28 de junho. De 29 de junho a 29 de julho, de 29 de julho a 29 de agosto e 29 de agosto a 29 de setembro, o percentual aplicado ficaria em 8,38%. A partir de 30 de setembro, retornaria o reajuste integral (16,76%).
A queda de braço entre Codesp e os empresários do Porto foi intensa. Enquanto o presidente da estatal José Alex Oliva sonhava com 54,4%, os empresários queriam algo perto de 5%. Oliva reiterou que existe um desequilíbrio entre despesas tarifárias e receitas e que isso compromete as atividades no Porto.
A Codesp justificou seu pedido junto à Antaq alegando a necessidade de investimentos nas infraestruturas terrestre, administrativa e aquaviária, gerenciamento ambiental, sistema de monitoramento, Tecnologia de Informação, desempenho operacional e manter o equilíbrio econômico-financeiro.
Outro lado
A assessoria de imprensa da estatal informou que, em virtude da defasagem dos preços praticados, a Codesp não promoveu o parcelamento, sob risco de comprometer sua receita operacional.
Já a assessoria de imprensa do Sindicato dos Operadores Portuários do Estado de São Paulo foi procurado pela reportagem do Diário do Litoral e não se manifestou.
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