Cotidiano

Codesp deverá ser privatizada até 2021

Pelo cronograma, previsão é que edital deva ser publicado em julho de 2021 e o leilão, realizado em novembro de 2021

Da Reportagem

Publicado em 21/08/2019 às 20:14

Atualizado em 21/08/2019 às 20:15

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Outras 32 iniciativas, dentre elas duas áreas no Porto de Santos, foram incluídas no programa / Rodrigo Montaldi/Arquivo DL

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A Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) foi qualificada pelo governo para ser desestatizada por meio do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI). A decisão se deu na 10ª reunião do Conselho do PPI, realizada ontem, em Brasília. Outras 32 iniciativas, dentre elas duas áreas no Porto de Santos, foram incluídas no programa.

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Responsável por administrar o Porto de Santos, a Codesp é uma empresa de capital 100% público, com mais de 99,99% das ações nas mãos da União e menos de 0,01% detido pela Prefeitura de Santos. Pelo cronograma, a previsão é que os estudos sejam aprovados em novembro de 2020; o edital seja publicado em julho de 2021; e o leilão, realizado em novembro de 2021.

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De acordo com o presidente da Autoridade Portuária de Santos, Casemiro Tércio Carvalho, a inclusão no PPI é um passo para a revitalização da companhia: "Mostra que estamos no caminho correto. Em princípio, entendemos que a melhor forma de desestatização para o Porto de Santos é um IPO [oferta pública de ações, na sigla em inglês], por incluir a empresa em um ambiente de práticas do Novo Mercado da B3, garantindo a boa governança e a transparência na gestão, além de fortalecer o mercado de capitais no Brasil. Vamos trabalhar em conjunto com o governo para levar ao mercado a melhor proposta, uma que atenda aos interesses da comunidade portuária e ao país como um todo", disse.

Também foi anunciado o arrendamento de duas áreas no Porto de Santos, o STS 14 e o STS 14A, hoje ocupadas pela Libra Terminais. A previsão é que os editais sejam publicados em fevereiro de 2020 e os leilões ocorram em maio do mesmo ano.

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A reunião contou com a presença do presidente da República, Jair Bolsonaro, e vários ministros, dentre eles o da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas.

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