Cotidiano

Clima seco e poluição colocam a Grande SP em alerta vermelho para incêndio pela 1ª vez

Segundo a Defesa Civil, há um conjunto de fatores que contribuem para o risco de queimadas, somado à ausência prolongada de chuvas na região

Gabriel Fernandes

Publicado em 16/07/2025 às 11:28

Compartilhe:

Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Facebook Compartilhe no Twitter Compartilhe por E-mail

Segundo dados divulgados pelo Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE), da Prefeitura de São Paulo, a capital paulista registrou, em julho, até a última terça (15), apenas 1,2 mm de chuva / Divulgação/PMSJC

Continua depois da publicidade

A região da Grande São Paulo está, pela primeira vez, em alerta vermelho para riscos de incêndios, segundo um aviso emitido pela Defesa Civil do estado, e que é válido para esta quarta (16) e quinta-feira (17).

Faça parte do grupo do Diário no WhatsApp e Telegram.
Mantenha-se bem informado.

De acordo com mapas elaborados pelo órgão, boa parte de São Paulo está na faixa vermelha entre os dias citados; no entanto, o risco diminui nas regiões próximas ao litoral paulista.

Continua depois da publicidade

Leia Também

• Temperatura de bulbo úmido: efeito climático pode fazer vítimas no Brasil em 40 anos

• 'Capital Nacional do Frio': cidade tem temperatura média menor do que 15°C

Classificação

Os mapas elaborados pela Defesa Civil contam com quatro estágios de riscos de incêndio no estado, sendo eles: amarelo (baixo), laranja (alto), vermelho (alerta) e roxo (emergência).

À Folha de S.Paulo, foi afirmado que a condição se deve à previsão meteorológica para o dia 16 de julho.

Continua depois da publicidade

"Quando se espera uma redução significativa da umidade relativa do ar, acompanhada por uma leve elevação das temperaturas (a previsão de máxima nesta quarta é de 24°C), além da sensação de calor e abafamento, além dos níveis mais elevados de poluição atmosférica."

Segundo um estudo recente, a proibição de sacolas plásticas reduz em até 47% a poluição no litoral de São Paulo

Já a em outro estudo foi revelado que a água engarrafada tem 370 mil fragmentos plásticos por litro

Continua depois da publicidade

A Defesa Civil ainda alega que há um conjunto de fatores, somados à ausência prolongada de chuvas na região, que contribuem diretamente para o aumento do risco de ocorrência dos incêndios.

Segundo dados divulgados pelo Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE), da Prefeitura de São Paulo, a capital paulista registrou, em julho, até a última terça (15), apenas 1,2 mm de chuva, o que corresponde a aproximadamente 2,9% dos 41,7 mm esperados para o mês.

Já a umidade relativa do ar pode cair para 20% nesta quarta, de acordo com dados do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia).

Continua depois da publicidade

Tendência

O risco pode permanecer elevado até sábado (19), quando, segundo a Defesa Civil, a aproximação de uma frente fria pode elevar a quantidade de umidade na atmosfera.

Mesmo com a presença da falta de chuva e da previsão de níveis mais elevados de poluição atmosférica, a qualidade do ar oscilava entre moderada e boa no começo da noite da última terça-feira, na Grande São Paulo, de acordo com a Cetesb (Companhia Ambiental do Estado).

Mais Sugestões

Conteúdos Recomendados

©2025 Diário do Litoral. Todos os Direitos Reservados.

Software