Cotidiano
O projeto, que contará com R$ 10 bilhões em investimento, prevê 37 pórticos de cobrança
Luna Almeida
Publicado em 12/05/2025 às 21:50
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A tarifa prevista é de R$ 0,1477 por quilômetro em pistas simples / Divulgação/Tamoios
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A proposta de concessão das rodovias estaduais no Circuito das Águas Paulista prevê mudanças importantes para motoristas que circulam pela região. Um dos principais destaques é a implantação de 37 pedágios no modelo "free flow", sistema eletrônico que realiza a cobrança de forma proporcional à quilometragem percorrida.
Com um investimento estimado em R$ 10 bilhões e validade por 30 anos, a concessão vai impactar diretamente 31 municípios, incluindo a cidade de Lindóia, conhecida como a 'Capital da água mineral' no Brasil.
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Apesar de prometer melhorias na infraestrutura e fluidez no trânsito, a proposta tem gerado críticas e mobilização de parlamentares locais, que apontam prejuízos para a população.
No modelo “free flow”, os motoristas passam por pórticos instalados ao longo das rodovias e são cobrados automaticamente, sem precisar parar em praças de pedágio.
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A tarifa prevista é de R$ 0,1477 por quilômetro em pistas simples. Quem utiliza TAG eletrônica receberá um desconto automático de 5%.
Entenda melhor como o sistema 'Free Flow' funciona e como pagar sem complicação.
As mudanças devem atingir diretamente as seguintes cidades:
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Antes que os pedágios entrem em operação, há um cronograma a ser seguido:
Representantes de câmaras municipais de onze cidades da região criticaram a medida e classificaram os pedágios como um obstáculo ao desenvolvimento.
Para eles, a proposta prejudica moradores, estudantes e trabalhadores que dependem das rodovias para deslocamentos diários.
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A Câmara Municipal de Serra Negra será palco de um debate sobre o tema no dia 15 de maio, com a presença de deputados estaduais, prefeitos e vereadores da região.
A Secretaria de Parcerias em Investimentos afirma que as contribuições recebidas em consultas e audiências públicas estão sendo analisadas.
As sugestões podem ser incorporadas ao edital e ao projeto final, antes da publicação oficial.
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Segundo o governo estadual, o modelo eletrônico vai promover justiça tarifária, eliminar paradas, reduzir riscos de acidentes e melhorar a segurança viária. Ainda assim, o avanço do projeto dependerá da resposta das autoridades locais e da população afetada.
