Cotidiano

Cinegrafista é ferido por pedra durante protesto em São Paulo

O episódio aconteceu durante a transmissão do programa "Tá na Hora", do SBT, na tarde desta quarta-feira (14)

Luna Almeida

Publicado em 14/05/2025 às 21:20

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A movimentação começou com bloqueios na avenida e terminou em confronto generalizado / Reprodução/SBT

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Um confronto entre moradores da favela do Moinho, em São Paulo, e a Polícia Militar, na tarde de quarta-feira (14), terminou em tensão, violência e agressão contra uma equipe de televisão que fazia a cobertura ao vivo do protesto. 

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O cinegrafista Giba, do SBT, foi atingido por uma pedrada enquanto acompanhava a repórter Fabíola Corrêa em meio à confusão que tomou a avenida Rio Branco, em São Paulo.

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O episódio aconteceu durante a transmissão do programa "Tá na Hora", que precisou interromper a cobertura para garantir a segurança dos profissionais. 

Ainda no ar, a apresentadora do estúdio pediu que os repórteres buscassem abrigo após o local ser tomado por bombas de gás lacrimogêneo e disparos com balas de borracha. 

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Logo em seguida, foi informada que Giba havia sido ferido com uma pedra durante a cobertura.

Equipe ficou cercada por bombas e pedras

O protesto, que já estava em seu terceiro dia, envolvia moradores da favela do Moinho em um embate direto com a Polícia Militar.

Segundo o relato da equipe de rua, os manifestantes começaram a lançar pedras contra os agentes, que reagiram com armamento de dispersão, gerando um ambiente caótico. A equipe de reportagem estava na linha de frente quando a confusão se intensificou.

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Mesmo após o cinegrafista ser atingido, a repórter seguiu informando o público sobre a situação. Em meio à fumaça e correria, ela chegou a segurar a câmera para ajudar o colega ferido e continuar a cobertura. 

Tentaram abrigo junto aos policiais, mas até esse espaço era alvo de pedradas. Idosos, crianças e mulheres com bebês estavam entre os que fugiam dos tiros e bombas espalhados pela avenida.

Manifestação terminou em violência e caos urbano

A movimentação começou com bloqueios na avenida e terminou em confronto generalizado. 

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Segundo a equipe, os tiros eram disparados sem distinção de direção, o que obrigou manifestantes, moradores e jornalistas a correrem em busca de abrigo. A imagem transmitida ao vivo mostrou a tensão e o risco enfrentado pelos profissionais no local.

Mesmo com o compromisso de informar em tempo real, a prioridade da emissora passou a ser garantir a segurança da equipe. 

A repórter e o cinegrafista foram retirados da linha de confronto, e o estado de saúde de Giba, embora não detalhado, pareceu não inspirar maiores preocupações após o ocorrido.

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O caso levanta debate sobre os riscos enfrentados por jornalistas em coberturas de campo e a crescente tensão nas ruas em meio a manifestações populares.

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