Algumas ofertas parecem vantajosas, mas consumidor deve ficar atento / Thiago Neme/Gazeta de S. Paulo
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É comum que frentistas ofereçam alguns serviços para motoristas em postos de combustível. Isso porque, muitas vezes, estes serviços estão associados a venda de produtos cuja comissão é repassada a estes profissionais. No entanto, essas abordagens nem sempre são vantajosas ao consumidor.
De acordo com especialistas, alguns desses serviços e checagens podem até prejudicar o bom funcionamento do veículo, uma vez que estes profissionais quase sempre não têm preparo técnico para realizarem diagnósticos. O texto conta com informações do portal "Uol".
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Veja cinco "serviços" para recusar do frentista no posto de combustível:
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1. Completar o óleo
Um dos serviços mais populares nos postos de combustíveis, a checagem do nível de óleo pode "enganar" muitos motoristas. Isso porque o frentista provavelmente irá afirmar que o nível de óleo está baixo, mas quando o veículo está com o motor quente o óleo ainda não desceu para o cárter. Um motorista desavisado pode autorizar o profissional a adicionar mais óleo, fazendo com que o nível máximo permitido pelo veículo seja ultrapassado.
2. Colocar aditivo de combustível
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Segundo especialistas, não há necessidade de gasto com este tipo de produto. Isso porque o próprio combustível comum oferecido nos postos já deve oferecer a composição necessária para o bom funcionamento do veículo. Caso o cliente queira obter uma limpeza extra, há as versões "aditivadas" de combustível, que podem ser uma boa opção.
3. Checar o fluído de freio
Um alerta de destaque é a checagem realizada por frentistas neste líquido. Isso porque a composição do fluído de freio absolve água com facilidade. Assim, durante esta conferida, realizada sem conhecimento adequado, o fluído pode ser contaminado por água e alterar seu ponto de ebulição, levando ao mau funcionamento do sistema. A conduta pode levar também à entrada de ar na tubulação de freio.
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4. Aditivo no radiador
Serviço necessário e importante, este deve ser realizado apenas quando o líquido se encontra abaixo do nível mínimo. O alerta fica por conta de dois pontos importantes: nunca deve ser utilizada água de torneira neste compartimento; e cada modelo de veículo tem um produto específico. O manual do proprietário contém a informação de qual produto deve ser usado.
5. Troca de palhetas do limpador de para-brisa
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Em época de fortes chuvas, é comum que o motorista se veja tentado a trocar esse acessório, especialmente quando surgem ruídos estranhos, mas muitas vezes esses ruídos podem ser provocados apenas por sujeira acumulada. Por isso, vale uma checada minuciosa na peça antes de optar pela substituição completa. Além disso, especialistas afirmam que instalar um modelo de palheta inadequado pode provocar danos ao para-brisa.