SAÚDE

Cientistas descobrem proteína que desacelera envelhecimento cerebral

A descoberta é um passo importante na busca por tratamentos e perspectivas que possam combater o desgaste natural do órgão

Agência Diário

Publicado em 29/09/2025 às 08:16

Compartilhe:

Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Facebook Compartilhe no Twitter Compartilhe por E-mail

Estudo em camundongos encontra proteína que pode desacelerar o processo de envelhecimento cerebral / Freepik

Continua depois da publicidade

Uma equipe de cientistas da Universidade da Califórnia identificou uma proteína capaz de desacelerar o processo de envelhecimento do cérebro. A descoberta, feita em camundongos, é um passo importante na busca por tratamentos que possam combater o desgaste natural do órgão.

Faça parte do grupo do Diário no WhatsApp e Telegram.
Mantenha-se bem informado.

O envelhecimento cerebral é um fenômeno natural, e áreas como o hipocampo, vitais para a memória e o aprendizado, são as mais suscetíveis ao desgaste. A degeneração dessa região em idosos pode resultar em dificuldades cognitivas e contribuir para o desenvolvimento de doenças neurodegenerativas, como o Alzheimer.

Continua depois da publicidade

Leia Também

• Cérebro reage de maneira especial quando estudamos dois idiomas ao mesmo tempo

• O chá que pode substituir o café quando o assunto é proteger o cérebro

• Os cinco segredos que deixam seu cérebro mais forte segundo a neurociência

Com o objetivo de entender os fatores biológicos por trás do envelhecimento do cérebro, cientistas analisaram o comportamento de genes e proteínas em camundongos. A pesquisa revelou que a FTL1 era a única proteína que apresentava uma diferença significativa entre animais jovens e idosos.

Nova proteína descoberta pode retardar o envelhecimento do cérebro / Pixabay
Nova proteína descoberta pode retardar o envelhecimento do cérebro / Pixabay
Pesquisadores avançam na busca por terapias contra o desgaste cerebral  / Pixabay
Pesquisadores avançam na busca por terapias contra o desgaste cerebral / Pixabay
Achado científico abre caminho para tratamentos que preservam a mente / Pixabay
Achado científico abre caminho para tratamentos que preservam a mente / Pixabay
Estudo reforça esperança no combate ao declínio natural do cérebro / Pixabay
Estudo reforça esperança no combate ao declínio natural do cérebro / Pixabay
Ciência dá passo importante rumo a um envelhecimento cerebral mais saudável / Pixabay
Ciência dá passo importante rumo a um envelhecimento cerebral mais saudável / Pixabay

A proteína que afeta a memória

A proteína FTL1 foi encontrada em maior quantidade nos camundongos mais velhos, que mostravam menos conexões neurais no hipocampo e pior desempenho cognitivo. A pesquisa demonstrou que a proteína tinha um impacto direto no envelhecimento cerebral.

Continua depois da publicidade

Veja também: Você já chorou ouvindo uma música? A ciência explica o significado por trás disso.

Ao aumentar artificialmente os níveis de FTL1 em camundongos jovens, seus cérebros passaram a funcionar de forma semelhante aos de indivíduos mais velhos. Em laboratório, a superprodução da proteína fez com que os prolongamentos dos neurônios, chamados de neuritos, crescessem de forma anormal, dificultando a comunicação entre as células.

Saiba mais sobre ela no vídeo do canal netadept.technology:

Continua depois da publicidade

Novas abordagens de tratamento

Os pesquisadores observaram que a FTL1 prejudicava o metabolismo celular no hipocampo. Contudo, ao tratar as células com um composto que estimulava a atividade metabólica, a deterioração causada pela proteína foi parcialmente evitada, sugerindo um potencial caminho para futuros tratamentos.

Veja também: O que acontece com seu cérebro quando você sente um cheiro e lembra de alguém.

A descoberta, segundo o diretor do Instituto de Pesquisa do Envelhecimento Bakar, Saul Villeda, "abre caminho para novas estratégias capazes de atrasar os efeitos do envelhecimento cerebral e melhorar a qualidade de vida em idades avançadas", oferecendo novas perspectivas para a ciência.

Continua depois da publicidade

Mais Sugestões

Conteúdos Recomendados

©2025 Diário do Litoral. Todos os Direitos Reservados.

Software