Cotidiano

Cidades registram aumento de deslizamentos

As cidades de Guarujá, São Vicente e Cubatão registraram aumento no número de deslizamentos de terra. No último dia 11, o Diário do Litoral noticiou que, em Santos, os escorregamentos aumentaram de 18 para 112 em um ano, representando um crescimento de ma

Caroline Souza

Publicado em 19/10/2019 às 08:09

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Em Guarujá, os escorregamentos de terra passaram de 11 em 2018 para 29 neste ano; motivo seria aumento no volume de chuvas. / NAIR BUENO/DIÁRIO DO LITORAL

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As cidades de Guarujá, São Vicente e Cubatão registraram aumento no número de deslizamentos de terra. No último dia 11, o Diário do Litoral noticiou que, em Santos, os escorregamentos aumentaram de 18 para 112 em um ano, representando um crescimento de mais de 500%.

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Os deslizamentos de terra em Guarujá passaram de 11 em 2018 para 29 este ano. De acordo com a Defesa Civil, o motivo seria o aumento do volume de chuvas no período. Cerca de 4.800 famílias vivem em áreas de encostas na Cidade, sendo que 1.644 estão em locais sob monitoramento da Defesa Civil.

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Em São Vicente, foram 18 movimentos gravitacionais de massa este ano, ante dois em 2018. Atualmente, existem 261 moradias, divididas em quatro núcleos, em áreas de risco na cidade. Elas estão localizadas nos morros do Itararé e do Voturuá.

Cubatão, que não tinha registrado escorregamentos em 2018, teve cinco ocorrências neste ano, sendo duas na Pedreira Mantiqueira, duas em Pilões e uma no Morro do Índio.

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De acordo com a Prefeitura, a maior parte das áreas de risco da cidade foi extinta ou urbanizada por meio do Projeto Serra do Mar. Atualmente, duas áreas requerem atenção especial durante o período chuvoso: o Caminho dos Pilões e a Pedreira Mantiqueira, que possuem 660 e 156 famílias, respectivamente. Em breve, a comunidade da Pedreira Mantiqueira será realocada para unidades habitacionais que estão em construção na cidade.

Nos anos 2018 e 2019, Itanhaém teve nove pontos de escorregamento na área central, com interdição de residências, mas sem remoção de habitantes, por tratar-se de casas de veraneio. Aproximadamente 300 famílias moram no entorno de áreas de risco.

Bertioga não teve registros este ano. Em 2018, foram quatro ocorrências, todas na Rodovia Mogi Bertioga. De acordo com a Defesa Civil, o município não possui moradias em áreas com risco de escorregamento.

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Praia Grande, Mongaguá e Peruíbe não tiveram ocorrências nestes dois anos.

Em Praia Grande, na Vila Alice, há cerca de 120 pessoas em áreas com risco de deslizamento de terra, e no Xixová-Japuí, em torno de 160 pessoas.

Cinquenta famílias residem em locais com risco de deslizamento de terra em Mongaguá. Já em Peruíbe são cerca de duas mil famílias vivendo em áreas de risco.

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