Cotidiano
A título de comparação, em 2024, apesar do número maior de ocorrências aproximadamente 201 mil casos , o total de óbitos foi inferior ao registrado em 2025
Segundo informações publicadas na revista Frontiers in Public Health, houve um aumento de 155% nos relatos de picadas de insetos e aracnídeos entre 2014 e 2023 / Pixabay
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O Brasil enfrenta uma verdadeira epidemia de escorpiões em seu território. Ao todo, foram registrados cerca de 173 mil acidentes, resultando em mais de 200 mortes.
A título de comparação, em 2024, apesar do número maior de ocorrências — aproximadamente 201 mil casos —, o total de óbitos foi inferior ao registrado em 2025.
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Segundo informações publicadas na revista Frontiers in Public Health, houve um aumento de 155% nos relatos de picadas de insetos e aracnídeos entre 2014 e 2023.
O ano de 2023 lidera esse ranking preocupante. De acordo com o Ministério da Saúde, nos últimos dez anos, esse período foi o mais crítico, com o registro de 430 mortes.
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Esses animais peçonhentos costumam invadir ambientes domésticos em busca de abrigo, alimento e proteção, aproveitando-se de rachaduras, da presença de insetos e de mudanças bruscas de temperatura.
Como complemento às medidas tradicionais de controle, uma alternativa ecológica tem ganhado destaque: a criação de uma barreira vegetal ao redor dos imóveis.
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Quando bem planejado, esse conjunto de plantas pode dificultar o acesso dos escorpiões e tornar o ambiente menos atrativo para sua permanência.
De hábitos predominantemente noturnos, os escorpiões passam o dia escondidos em locais escuros e úmidos, como frestas, entulhos e pilhas de materiais. A aproximação desses animais das áreas residenciais ocorre, em geral, por três motivos principais:
Refúgio: falhas estruturais, como rachaduras, frestas, ralos sem proteção e acúmulo de objetos, oferecem esconderijos ideais.
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Alimentação: a presença de baratas e outros insetos funciona como forte atrativo.
Condições climáticas: períodos de seca prolongada ou chuvas intensas podem levá-los a buscar ambientes mais estáveis dentro das casas.
Diante desse cenário, além de limpeza constante e vedação adequada dos imóveis, a implantação de uma barreira de plantas pode atuar como uma camada extra de prevenção.
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