A medida emergencial tem como objetivo monitorar, planejar e executar ações imediatas para conter o avanço do problema e garantir a proteção da população / Divulgação
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A Prefeitura de Mongaguá criou um gabinete de crise na Secretaria de Saúde. A decisão ocorre em meio à onda de casos de intoxicação exógena por metanol registrada em São Paulo.
A medida emergencial tem como objetivo monitorar, planejar e executar ações imediatas para conter o avanço do problema e garantir a proteção da população.
O gabinete de crise é composto por oito servidores da própria Secretaria de Saúde e tem como principal objetivo coordenar estratégias de enfrentamento, além de promover a transparência das ações adotadas pelo poder público.
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Entre as atribuições do grupo estão a divulgação de informações confiáveis sobre os riscos do metanol, a orientação à população sobre medidas preventivas e o reforço na fiscalização de estabelecimentos que possam estar relacionados ao uso inadequado da substância.
Ante a gravidade do cenário e importância da atuação rápida e integrada para evitar que surjam casos na cidade, a prefeitura está agindo com responsabilidade e celeridade com o objetivo de garantir a segurança dos munícipes.
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A população deve reportar qualquer suspeita de exposição à substância. O uso do metanol em produtos de consumo humano é proibido, devido à sua alta toxicidade, podendo causar desde náuseas e vômitos até danos neurológicos e morte, em casos mais graves.
Já nesta segunda, 06, a secretaria de Saúde promoveu uma reunião emergencial com as equipes técnicas para tratar da prevenção de casos de intoxicação por metanol. O encontro, na sede da Secretaria, contou com a presença da secretária Zilvani Guimarães, do secretário-adjunto Eduardo Magalhães, da assessoria técnica e das equipes de Vigilância Sanitária, Epidemiologia e Atenção Básica.
O principal objetivo foi orientar os profissionais sobre os sinais clínicos da intoxicação, protocolos de atendimento e procedimentos a serem adotados em situações suspeitas, de modo a assegurar que a rede municipal possa atuar de forma ágil e segura. Os protocolos utilizados seguem as recomendações do Ministério da Saúde e da Secretaria Estadual de Saúde.
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Durante a capacitação, foram destacados sintomas importantes, como dor abdominal, náuseas, vômitos, cefaleia, confusão mental e alterações na visão, incluindo visão turva ou perda parcial da visão. Também foram discutidas as condutas médicas e laboratoriais recomendadas, assegurando comunicação eficiente entre as diferentes áreas da saúde, incluindo a Vigilância Sanitária.
“Nosso compromisso é antecipar riscos e orientar as equipes para que saibam exatamente como agir em emergências. A prevenção continua sendo o melhor caminho”, afirmou a secretária Zilvani Guimarães.
A Secretaria de Saúde salienta que não há registros de intoxicação por metanol em Mongaguá, mas a iniciativa busca garantir que todas as equipes estejam preparadas e bem informadas para agir com segurança e eficiência caso surjam suspeitas. Além disso, a Vigilância Sanitária intensificará as vistorias de rotina em bares e adegas, e poderá adotar medidas mais rigorosas caso surjam sinais de risco para a população.
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A Secretaria de Saúde de Santos (SMS) realizou a compra emergencial de ampolas de álcool absoluto injetável (álcool etílico 99,9%), utilizado como antídoto em casos de intoxicação por metanol - substância frequentemente associada à adulteração de bebidas alcoólicas.
Segundo a pasta, a medida foi adotada para garantir estoque imediato do medicamento e assegurar resposta rápida diante de possíveis ocorrências.
De acordo com o secretário de Saúde, Fábio Lopez, não há registro de casos confirmados de intoxicação por metanol no município. “Estamos em um momento de alerta nacional. O antídoto será disponibilizado aos serviços de saúde sempre que necessário, para reverter rapidamente um caso e salvar vidas”, afirmou.
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A SMS orienta que pessoas que apresentem sintomas como náuseas, dor de cabeça, vômitos, tontura, falta de coordenação ou sinais de embriaguez procurem atendimento médico imediatamente
Uma força-tarefa interditou nesta sexta-feira (3) uma adega clandestina no Japuí, em São Vicente, que estaria vendendo destilados impróprios para munícipes. A ação integra o plano de estratégias traçadas pelo Comitê regional e visa combater a comercialização de bebidas adulteradas.
A adega localizada na rua Antônio Luís Barreiros foi fechada por não possuir o devido licenciamento para atuação. O proprietário séria intimado a tomar as providências para que o estabelecimento volte a funcionar.
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