Cotidiano

Cidade do litoral de SP mostra exemplo de amor-próprio e coragem em meio ao Outubro Rosa

O décimo mês do ano é conhecido como Outubro Rosa, dedicado à conscientização e prevenção do câncer de mama

Igor de Paiva

Publicado em 26/10/2025 às 15:38

Compartilhe:

Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Facebook Compartilhe no Twitter Compartilhe por E-mail

A trajetória de Valeska Silva de Oliveira, de 52 anos, é um exemplo de como amor-próprio e coragem são pilares fundamentais durante o tratamento / Divulgação

Continua depois da publicidade

O décimo mês do ano é conhecido como Outubro Rosa, dedicado à conscientização e prevenção do câncer de mama.

Faça parte do grupo do Diário no WhatsApp e Telegram.
Mantenha-se bem informado.

A trajetória de Valeska Silva de Oliveira, de 52 anos, é um exemplo de como amor-próprio e coragem são pilares fundamentais durante o tratamento. Moradora de São Vicente, ela descobriu no curso de artesanato do Fundo Social de Solidariedade (FSS-SV) uma nova forma de viver e se redescobrir após vencer a doença.

Continua depois da publicidade

Leia Também

• Feira de Empreendedores de bairro tradicional de Santos faz edição em apoio ao Outubro Rosa

• Feira no Litoral de São Paulo apoia Outubro Rosa com programação especial

“Quando recebi o diagnóstico, parecia que um buraco havia se aberto e eu estava caindo. Sentia dores, enjoo e nem conseguia me alimentar direito. Foi um período muito difícil”, lembra Valeska.

O tratamento durou um ano e meio e incluiu quimioterapia, radioterapia e uma mastectomia radical — cirurgia em que toda a mama é retirada, geralmente para evitar que o câncer se espalhe. “Precisei retirar toda a mama direita. Não foi fácil, mas sabia que era necessário para continuar vivendo”, conta.

Continua depois da publicidade

Recuperação emocional

Mesmo após concluir o tratamento, o processo de recuperação emocional continuava. Em julho de 2024, Valeska viu nas redes sociais a divulgação dos cursos do Fundo Social e decidiu se inscrever no de artesanato para iniciantes.

“Eu nunca tinha segurado uma agulha, mas quis tentar. Ali encontrei acolhimento, carinho e a sensação de que ainda podia aprender e me reinventar”, relata.

Entre costuras e peças natalinas feitas à mão, ela redescobriu a alegria nas pequenas coisas. “O curso me ajudou mais do que eu imaginava. Fez-me sentir útil, valorizada. Foi o início do meu recomeço. Ali, pude melhorar e ainda ajudar outras pessoas”.

Continua depois da publicidade

Hoje, sete anos após a descoberta do câncer, Valeska deixa uma mensagem para quem enfrenta essa batalha:

“A força vem quando decidimos enfrentar. Perdi companheiras de luta que tinham muita esperança, mas acredito que cada uma de nós é chamada a continuar de um jeito diferente. Costumo dizer que o câncer é uma mágoa — uma ‘má água’. E eu só quero boa água agora. Cuide-se, ame-se e não desista de você”.

TAGS :

Mais Sugestões

Conteúdos Recomendados

©2025 Diário do Litoral. Todos os Direitos Reservados.

Software