Cotidiano

China lança 1ª usina eólica voadora do mundo capaz de reduzir a conta de luz em 30%

O lançamento foi considerado um grande sucesso devido à sua estrutura inovadora

Igor de Paiva

Publicado em 29/09/2025 às 13:58

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Com dimensões impressionantes, a S1500 tem o tamanho de uma quadra de basquete e a altura equivalente a um prédio de 13 andares. / People's Daily/X

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A turbina eólica voadora mais potente do mundo está cada vez mais próxima de transformar o setor energético global. Conhecida como S1500, ela foi desenvolvida pela startup chinesa Saw Energy Technology, sediada em Pequim.

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O lançamento foi considerado um grande sucesso devido à sua estrutura inovadora. Veja também EUA planejam produzir 100 mil robôs humanoides para rivalizar com a China.

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Com dimensões impressionantes, a S1500 tem o tamanho de uma quadra de basquete e a altura equivalente a um prédio de 13 andares.

Trata-se de uma plataforma aérea preenchida com hélio, elemento químico que eleva os geradores a altitudes de até 1.500 metros, onde os ventos são mais fortes e estáveis.

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Realizado entre 19 e 21 de setembro, o lançamento teve como meta gerar 1 megawatt (MW) de eletricidade — marca atingida com sucesso em um feito considerado revolucionário para a transição verde global.

A turbina utiliza um envelope de hélio para se manter no ar e transmite a energia ao solo por cabos, reduzindo em até 40% o consumo de materiais e cortando em 30% os custos de fabricação em relação às turbinas terrestres.

Os testes ocorreram em condições desérticas, incluindo avaliações estruturais, de pressão e simulações de emergência em ventos intensos. Pela primeira vez na história, uma turbina aérea conseguiu gerar 1 MW de forma estável.

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A produção em massa está prevista para 2026, mas algumas unidades já devem ser conectadas à rede elétrica no próximo ano, com prioridade para locais remotos e regiões afetadas por desastres naturais.

Embora o custo inicial seja elevado, a expectativa é que, com a ampliação da produção, o preço da energia caia para cerca de US$ 0,10 por kWh, tornando a tecnologia competitiva em larga escala.

Antes da S1500, a empresa havia testado modelos menores, enquanto o recorde mundial pertencia à americana Altaeros Energies, que conseguiu elevar um gerador de apenas 30 kW a 300 metros de altura.

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