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O governo do Chile começou hoje a retirar cerca de 2.200 pessoas que vivem perto do vulcão Copahue, perto da fronteira com a Argentina, apesar de a atividade sísmica ter diminuído nesta terça-feira.
O Serviço Nacional de Geologia e Mineração do Chile informou que, embora a atividade sísmica tenha se reduzido, a elevação do magma subterrâneo provavelmente passou do "ponto de não retorno"
A expectativa dos especialistas é de que seja erupção do tipo explosiva, e não apenas de escorrimento de lava.
As autoridades disseram que todas as mulheres e crianças que vivem num raio de 25 quilômetros do vulcão devem sair da área, enquanto os homens podem permanecer, para cuidar do gado. Funcionários locais também disseram que 800 pessoas foram removidas de suas casas do lado argentino da fronteira.
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Inicialmente, a retirada se estenderá por cinco dias, mas a situação será reavaliada diariamente para determinar se deve ser abreviada ou prorrogada.
Até agora, o vulcão Copahue, de 2.965 metros de altura, só emitiu gases, e não cinzas. O governo chileno havia emitido alertas para uma erupção do Copahue em dezembro passado, mas ela não aconteceu. Em junho de 2011, uma erupção do vulcão Puyehue, também no Chile, provocou interrupções no tráfego aéreo em boa parte da América do Sul e até a Austrália. As informações são da Dow Jones e da Associated Press.
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