Cotidiano

CEV ouve ex-chefe do Cemitério de Cubatão

“Ele deu explicações sobre as denúncias feitas e alegou que só ficou sabendo do desaparecimento do corpo de Luiz Antônio”, explicou o vereador Fábio Roxinho (PMDB), membro da comissão

Publicado em 03/10/2014 às 10:38

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A Comissão Especial de Vereadores (CEV) que investiga irregularidades no Cemitério de Cubatão ouviu ontem o terceiro funcionário afastado (licença médica) pela Prefeitura, Dalmir dos Santos. O servidor, que é ex-chefe do local, preferiu não falar com a imprensa. “Ele deu explicações sobre as denúncias feitas e alegou que só ficou sabendo do desaparecimento do corpo de Luiz Antônio”, explicou o vereador Fábio Roxinho (PMDB), membro da comissão.

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Segundo o parlamentar, Dalmir foi questionado sobre sua rotina no cemitério, suas funções e sua relação com o empresário Raimundo José da Silva, pedreiro autônomo que foi proibido de executar seus trabalhos no Cemitério Municipal. “Ele afirmou que trabalhou no período da noite e que não sabe de nada além do que a imprensa noticiou”, explicou Roxinho. O vereador conta que o funcionário, em seu depoimento, alegou não ter conhecimento de qualquer tipo de venda e compra de campas perpétuas. “No entanto, confirmou que Raimundo recebeu a doação de mais ou menos seis campas”, completa.

Roxinho afirma que, de acordo com os depoimentos colhidos até o momento, existem fortes indícios de irregularidades na gestão do cemitério. Para o vereador, a abertura dos túmulos antes da data de exumação, sem a anuência da família, é uma grave violação. Outro aspecto apontando pelo trabalho da CEV é a falta de condições de trabalho para os servidores do cemitério. “O sistema de entrada e saída de corpos é arcaico, o que favorece a ocorrência de duplicidade de registros”.

Fábio Roxinho afirma que depoimentos apontam falha na gestão do cemitério (Foto: Luiz Torres/DL)

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A CEV estabeleceu os próximos passos da investigação na Câmara. Hoje, mais três novos denunciantes serão ouvidos. Na próxima semana, os coveiros que atuam no Cemitério Municipal prestarão depoimento. Marco Antônio De Stéfano, secretário de Gestão em 1997, também foi convocado pela Comissão, mas não compareceu à oitiva.

A comissão que investiga irregularidades no Cemitério Municipal é presidida por Ivan Hildebrando (PDT) e tem como membros, o relator Dinho Heliodoro (SDD) e os vereadores Jair Ferreira Lucas (PT), o Jair do Bar, e Fábio Roxinho.

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