Centros esportivos de Cubatão passam pela 1ª grande reforma

Bruno Gutierrez

Sem grandes reformas desde a inauguração, os principais centros esportivos de Cubatão seguem em obras. Após paralisações, o Armando Cunha, no Jardim Casqueiro, e Edvaldo Oliveira Chaves, o Pita, na Vila Nova, devem ter as primeiras fases dos projetos concluídas até o fim do ano.

Já o ginásio Ayrton Romero (antigo Castelão) e o Poliesportivo Roberto Dick iniciaram as obras no último mês. O primeiro passa por um trabalho na estrutura do telhado, enquanto o outro tem o foco, inicialmente, na área dos banheiros e no conserto dos estragos causados por vendavais.

Equipamento esportivo mais antigo do município, o Centro Professor Ayrton Romero da Nóbrega foi inaugurado em novembro de 1974. A principal preocupação no local é o telhado do ginásio. A estrutura preocupa por causa da oxidação da estrutura metálica. Além disso, a parte das telhas está danificada, e algumas já se soltaram, colocando em risco quem utiliza o local.

A secretária de esportes Renèe Castro Fernandes falou sobre a situação do local, que deve permanecer interditado por três meses para as obras. “Está numa situação que é perigosa até para quem está do lado de fora. Alguma telha pode se desprender e atingir alguém que esteja na piscina. Essa obra é urgente”, disse.

Em paralelo a isso, também serão realizados outros serviços como a pintura interna e externa do equipamento e do muro, limpeza e recuperação do piso da quadra, revisão das partes elétrica e hidráulica, e a finalização da reforma da piscina infantil.

No Conjunto Poliesportivo Roberto Dick são reformados os sanitários e é feita a readequação do local, visando à acessibilidade por pessoas portadoras de deficiência física. Também são realizados reparos dos danos provocados por vendavais que atingiram a cidade no dia 1º de maio, dia 31 de agosto e no dia 2 de setembro.

“Os refletores de uma das torres estão em situação de risco. Nós isolamos a área, mas após o conserto, a pista será liberada e as atividades noturnas voltarão a ser realizadas no local”, explicou a secretária. A administração municipal também planeja obras na área da academia e na região da pista de atletismo do local, inaugurado em 1984.

Em andamento

Nos outros dois complexos esportivos, as obras seguem em andamento. No Armando Cunha, localizado no Jardim Casqueiro, aberto em 1980, as duas primeiras etapas, que englobam a parte administrativa, o salão de ginástica e o de artes marciais, estão em fase final. A estrutura metálica e o telhado já foram instalados. As intervenções nos sanitários e vestiários ainda recebem acabamento. Na sequência será construída uma arquibancada, na sala destinada às aulas de artes marciais.

Após o término desta etapa, os trabalhos estarão concentrados no ginásio, com a remodelação das arquibancadas, instalação de área de recuo e pintura do piso emborrachado da quadra. Além disso, a quadra externa será transformada num campo de futebol society. Por último será feita a cobertura total da piscina e arquibancada, assim como a construção da sala de professores.

As obras mais complexas são realizadas no Centro Esportivo Pita, na Vila Nova. Inaugurado em 1988, ele é o mais novo entre os quatro equipamentos de Cubatão, mas é o que atravessa a maior mudança.

Ele passa por mudanças no projeto original, como a mudança da sala de ginástica para o andar superior, enquanto os vestiários, parte administrativa e os sanitários serão transferidos para o piso térreo. A estrutura também passa por reformas na cobertura, além dos pisos interno e externo, que busca facilitar o acesso para pessoas deficientes. A quadra também passará por mudanças. Ela será aumentada em mais um metro e meio de comprimento, onde será utilizado o sistema de estaqueamento para evitar novos afundamentos do piso, devido às características do solo.

Os dois centros tem previsão de entrega no fim deste ano. As obras são realizadas com recursos provenientes da Agência Metropolitana de Desenvolvimento (Agem). No Armando Cunha, o investimento é de R$ 1,64 milhão, já o Pita tem o custo de R$ 1,96 milhão.