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Cotidiano

Carteiros param nesta quinta-feira em Guarujá

Os trabalhadores não estão conseguindo trabalhar, principalmente em Vicente de Carvalho por conta das agressões e roubos

Da Reportagem

Publicado em 31/05/2017 às 10:00

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Segundo Márcio Farina e diretoria, os carteiros estão sendo até seguidos pelos marginais / Rodrigo Montaldi/DL

Cerca de 100 carteiros que trabalham em Guarujá e no Distrito de Vicente de Carvalho param amanhã, a partir das 8h30, em frente à Agência dos Correios localizada à Avenida Santos Dumont, 935, por segurança e melhores condições de trabalho.

Segundo informou ontem o secretário geral do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Comunicações Postais, Telegráficas, Telemáticas, Franqueadas e Similares da Região do Litoral Centro Sul do Estado de São Paulo (Sintectsantos), Márcio Anselmo Farina, os assaltos e agressões aos trabalhadores se tornaram insuportáveis.

“Estão levando murros, tapas na cara e coronhadas em quase todos os bairros de Vicente de Carvalho e nos mais afastados de Guarujá como, por exemplo, o Perequê. Não há mais como trabalhar. Os profissionais saem somente com a roupa do corpo e sem qualquer objeto de valor”, afirma Farina.

Farina disse que os carteiros seguirão, a partir da 9 horas, com carro de som, em passeata da porta da agência até a Praça 14 Bis, retornando à porta da unidade. Depois, seguem até a frente da Prefeitura de Guarujá. “Já não estamos fazendo entregas em vários bairros. Em Vicente de Carvalho, as pessoas estão retirando as encomendas na agência por conta da violência urbana.

Não dá para os carteiros entregarem fora das avenidas Santos Dumont e Thiago Ferreira. São assaltados até na rua atrás da agência”, denuncia o secretário.

Somente na última semana, dois carteiros foram agredidos. A coronhada tirou sangue do trabalhador.

“Vamos parar para chamar a atenção do poder público e da polícia. Nem os equipamentos para informar que a entrega foi realizada estão sendo roubados. E mais: quando o carteiro sai da agência após o final do expediente, é seguido por marginais. Ou seja, até a família deles corre perigo”, finaliza Márcio Farina, alertando que a Polícia Militar só tem seis viaturas em Vicente de Carvalho.

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