Carros elétricos são capazes de conseguir fornecer energia a uma casa inteira por conta de uma nova tecnologia / ImageFx/Imagem Gerada por IA
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Durante o período de apagão na Grande São Paulo, muitas pessoas enfrentaram uma série de problemas por conta da falta de eletricidade, principalmente no que se refere às recargas de aparelhos eletrônicos usados diariamente.
Nesse cenário, algumas pessoas perceberam que era possível usar uma estrutura feita para “encher a bateria” de um importante utensílio: os carros elétricos.
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Embora não sejam todas as estações que sejam capazes de fazer essa ação, a criação de novas tecnologias fez com que esses espaços se tornassem verdadeiros “powerbanks” gigantes.
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Sua infraestrutura é capaz de entregar uma potência tão grande de recarga que consegue trabalhar até mesmo na ausência de energia.
No caso de São Paulo, existe uma estrutura na Avenida Faria Lima, com um banco de 250 kWh para suportar a alta demanda da região.
Mesmo que, em um primeiro momento, seja considerada uma solução válida, um dos maiores problemas para a expansão desse tipo de espaço é a capacidade de ter redes elétricas para suportá-las.
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A solução plausível, que inclusive foi enviada recentemente para o Brasil pela Teld, foi criada pela Audi, na Alemanha, e consiste em usar bancos de baterias, que podem conter até mesmo baterias usadas em carros elétricos.
O sistema em questão armazena a energia da rede ou de painéis solares e a libera em alta velocidade quando o carro é conectado ao carregador, driblando picos de demanda que poderiam derrubar uma rede local.
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No caso do Brasil, a maioria dos carros elétricos vendidos no país conta com uma tecnologia batizada de V2L, que consegue transferir a energia armazenada nos veículos para uma instalação elétrica residencial.
Entretanto, é necessário tomar alguns cuidados antes de realizar o procedimento, pois, para ter suporte ao V2L, é preciso ter uma extensão convencional previamente instalada na residência. Caso contrário, pode resultar em acidentes e até mesmo incêndios.
Só que o recurso também é apenas recomendado para ser usufruído em casas, ao invés de prédios residenciais, pois esse tipo de conexão não chega a ser permitido no local.
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