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Cotidiano

Cardeais voltam a se reunir e podem definir data para o conclave

Na segunda-feira (4), a reunião preliminar ocorreu com a presença de 142 cardeais, dos quais 103 são eleitores no conclave

Publicado em 05/03/2013 às 11:33

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O Colégio de Cardeais pode definir nesta terça-feira (5) a data para o começo da assembleia que elegerá o papa, com a chegada dos 12 religiosos que faltavam. Na segunda-feira (4), a reunião preliminar ocorreu com a presença de 142 cardeais, dos quais 103 são eleitores no conclave, inclusive cinco brasileiros. A reunião é preparatória para o conclave, cujo encerramento deve ocorrer até a Páscoa – no fim de março.

A primeira etapa da reunião preliminar do Colégio de Cardeais, segundo o porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi, transcorreu em clima de serenidade. Os religiosos fizeram um juramento, baseado na Constituição da Igreja Católica Romana (Universi Dominici Gregis), sobre como se comportarão durante o encontro.

A reunião foi dividida em duas etapas: na primeira, 13 cardeais se pronunciaram, houve um intervalo. Depois, ocorreu a segunda fase. Os cardeais aproveitaram o encontro de ontem também para se conhecer. Segundo Lombardi, alguns religiosos não se conheciam pessoalmente. As reuniões preliminares foram organizadas de maneira que ocorram durante toda a semana.

A reunião preparatória para o conclave aconteceu nesta segunda-feira (4), cujo encerramento deve ocorrer até a Páscoa – no fim de março (Foto: Divulgação)

Do latim “com chave”, o conclave é fechado. Dele, participarão apenas 115 cardeais, que têm menos de 80 anos. Eles ficarão enclausurados até a eleição do sucessor de Bento XVI. Há toda uma supervisão e um esquema de segurança para que isso ocorra.

Antes do conclave, os cardeais participam de missa na Basílica de São Pedro, depois seguem para a Capela Sistina. Nos momentos que antecedem as votações, os religiosos fazem juramento de sigilo e, em seguida participam de um ritual de meditação.

O voto no conclave é manual e individual. Os cardeais escrevem à mão, em um papel retangular, o nome do escolhido, e são orientados a disfarçar a letra. O papel é dobrado duas vezes e depositado em urna que fica no altar. A eleição só ocorre se houver dois terços de votos favoráveis a um nome. Do contrário, novas votações são feitas até a obtenção da maioria.

Ao fim de cada votação, as cédulas são queimadas em um forno, que é colocado na capela, e a indicação é a fumaça. A fumaça escura é sinal de que não foi escolhido o papa. Se a fumaça for branca, significa que já há um pontífice.

Uma vez escolhido, o eleito diz se aceita e o nome que deseja usar. Ele é reverenciado por cada um dos cardeais. O anúncio oficial é feito pelo chamado cardeal emérito – o mais antigo entre os presentes. O cardeal anuncia: “Habemus papam”, que em latim significa “temos papa”.  O novo pontífice aparece na varanda da Basílica de São Pedro.

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