O jundu desempenha papel essencial na estabilidade das áreas costeiras / Divulgação/PMC
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Caraguatatuba deu início a um amplo trabalho de recuperação do jundu, vegetação nativa das praias que atua como escudo natural contra a erosão e abrigo para a fauna local. A ação se estende por cerca de três quilômetros, entre o Rio Santo Antônio e o Rio Lagoa, na região centro-sul da cidade, e integra uma estratégia para restaurar o equilíbrio ecológico e valorizar a orla.
O jundu, também chamado de vegetação de restinga, desempenha papel essencial na estabilidade das áreas costeiras.
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Além de proteger o litoral contra o avanço do mar, que já consome até três metros de areia por ano no litoral de São Paulo, sustenta a biodiversidade e garante condições mais seguras e saudáveis para o ambiente. A perda dessa vegetação, muitas vezes substituída por espécies invasoras, compromete tanto a natureza quanto a paisagem.
O programa prevê mapeamento e manejo das espécies que dominam o espaço, remoção de plantas exóticas, poda niveladora, isolamento e sinalização das áreas em recuperação. Também serão coletadas sementes e plântulas para produção de mudas, com manutenção contínua ao longo do tempo.
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Com a retirada gradual do marmeleiro – planta que pode atingir três metros de altura e modificar a aparência da orla – será possível replantar o jundu de forma planejada e com acompanhamento técnico, minimizando impactos ambientais.
A administração municipal reforça que a participação da população é determinante para o sucesso da iniciativa.
Evitar pisar nas áreas isoladas, não retirar plantas e respeitar a sinalização são medidas simples que contribuem diretamente para a proteção e a regeneração desse importante ecossistema.
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