Região Metropolitana de Campinas (RMC), criada oficialmente no ano 2000, é formada por 21 municípios e ocupa uma área de 3.647 km² / Pexels
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Não é segredo para ninguém que o abacate é uma das frutas mais queridas pelos brasileiros. Rico em nutrientes e extremamente versátil, ele marca presença em diferentes receitas — da tradicional vitamina cremosa aos pratos típicos da culinária mexicana, como o guacamole.
Mas o que muita gente talvez não saiba é que o estado de São Paulo, além de ser o maior produtor de abacate do país, abriga uma região reconhecida por sua forte ligação com a fruta: a Região Metropolitana de Campinas, considerada a Capital do Abacate.
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De acordo com o portal oficial do Governo do Estado de São Paulo, a produção somada de todos os municípios da região chega a 85 mil toneladas por ano, número que reforça a força do agronegócio paulista.
Entre as cidades que compõem essa expressiva produção, Jardinópolis se destaca como a grande campeã. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o município é responsável por 8,6 mil toneladas anuais, consolidando-se como o maior produtor de abacate do Brasil.
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A cidade tornou-se referência não apenas pela quantidade, mas também pela qualidade dos frutos colhidos, que abastecem tanto o mercado interno quanto o externo.
A Região Metropolitana de Campinas (RMC), criada oficialmente no ano 2000, é formada por 21 municípios e ocupa uma área de 3.647 km². Campinas, cidade que dá nome ao conjunto, é o principal centro urbano, econômico e logístico da região.
Além da força industrial e tecnológica, a RMC também é um importante polo agrícola, com destaque para a produção de frutas, flores e hortaliças.
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O Estado de São Paulo, aliás, é um verdadeiro celeiro de frutas.
Além de ser a Capital do Abacate, o território paulista também abriga outras referências nacionais, como a Capital da Uva Niágara, título concedido à popular cidade do interior que responde por cerca de 30% de toda a produção da fruta no país.
Em resumo, o sucesso da produção de abacate em São Paulo não é por acaso. Ele resulta de décadas de investimento em pesquisa, inovação e sustentabilidade, aliados à tradição e ao trabalho dedicado de produtores locais.
Para os amantes da fruta — e da boa culinária —, conhecer de perto essa região é mergulhar em um pedaço saboroso da história agrícola brasileira.
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