Cotidiano

Cão mascote de universitários em Santa Maria vira fenômeno nas redes sociais

Após crítica sobre sua aparência, mascote da UFSM conquista apoio nas redes, ganha milhares de seguidores e levanta debate sobre sua aposentadoria

Luana Fernandes Domingos

Publicado em 20/05/2025 às 15:22

Atualizado em 20/05/2025 às 16:42

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Mascote conquistou a internet após uma postagem no X (antigo Twitter) criticar sua aparência / Reprodução/Instagram

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O carismático e irreverente Silveira, um cão sem raça definida que vive há cerca de dez anos no campus da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), no Rio Grande do Sul, se tornou um verdadeiro fenômeno nacional nas redes sociais.

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Conhecido pelos estudantes como "Pró-Reitor de Assuntos Caninos" (PRAC-UFSM), o mascote conquistou a internet após uma postagem no X (antigo Twitter) criticar sua aparência. O comentário negativo provocou uma onda de solidariedade: alunos, ex-alunos e admiradores inundaram as redes com mensagens de apoio, fotos e histórias emocionantes do cão universitário.

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Com o apoio da comunidade acadêmica e da internet, Silveira não apenas foi defendido, como também alçado ao status de celebridade. Seu perfil no Instagram, criado em setembro de 2023, ultrapassou os 41 mil seguidores em poucos meses.

As publicações mostram Silveira em diversas situações do cotidiano universitário — tirando cochilos ao sol, caminhando pelo campus e até participando de protestos estudantis. A rotina do cão inclui rondas diárias, preferência pela companhia de humanos em vez de outros cães e um espaço reservado no sofá da Biblioteca Central, onde faz questão de manter seu "território" livre para descanso.

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Apesar da fama repentina, Silveira enfrenta os desafios comuns da idade avançada. Ele sofre de artrose e problemas digestivos, mas recebe cuidados veterinários constantes no Hospital Veterinário Universitário da UFSM.

Sua alimentação é adaptada para suas necessidades e é supervisionada pelo Projeto Zelo, iniciativa da universidade dedicada ao cuidado de animais abandonados no campus.

Diante da repercussão e da idade de Silveira, começaram as discussões sobre uma possível "aposentadoria" do mascote. A ideia seria encontrar um lar definitivo, onde ele possa viver com mais conforto e segurança nos anos que lhe restam — uma decisão que está sendo avaliada com carinho e responsabilidade pelos responsáveis e apoiadores do projeto.

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A história de Silveira mostra como o afeto e o cuidado coletivo podem transformar vidas — inclusive a de um cãozinho que encontrou no ambiente universitário não apenas abrigo, mas também amor, identidade e um lugar insubstituível no coração de milhares de pessoas.

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