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Cotidiano

Canudos sem embalagem estão com os dias contados

Lei que obriga comércio a utilizar canudo embalado é aprovada por comerciantes

Publicado em 15/02/2013 às 23:48

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Aprovada lei complementar 617/2007 que obriga restaurantes, bares, lanchonetes e similares do ramo gastronômico a fornecer canudos de plástico individual e embalados a clientes. A legislação, que altera o artigo 98 da lei 3.561/68 — Código de Posturas do Município de Santos, está em vigor desde a sua publicação no Diário Oficial, no último dia 29 de dezembro.

Comerciantes ouvidos pelo DL, concordam com a medida e ao menos dois deles já compravam canudinhos embalados dos fornecedores. O proprietário do Shopp do Gonzaga, Vinícius Rodrigues, afirmou que não tinha conhecimento da lei aprovada recentemente, porém, a partir da próxima compra já providenciará os canudos embalados, em respeito à lei. “Eu acho válida porque oferece aos clientes maior higiene e também não acredito que o custo deva aumentar muito não”, disse Vinícius.

Segundo ele, o estabelecimento consome, em média 500 canudinhos por semana. Já um dos proprietários da Cantina Liliana Restaurante e Pizzaria, Hélio Brienza Cunha, disse que já oferece canudinhos embalados aos clientes há dois anos. “Aqui, nós sempre mantivemos um padrão de qualidade e higiene. Nossos funcionários usam luvas e com os canudinhos não seria diferente”.

De acordo com Hélio, seu estabelecimento registra um movimento médio semanal de duas mil pessoas, o que reflete na quantidade de canudos que precisa comprar para atender a demanda de consumo. “Compramos, em torno de cinco mil canudos embalados a cada duas ou três semanas. O custo da caixa chega a ser quatro vezes mais caro que o valor da caixa de canudos sem embalagem, mas mesmo assim, vale a pena o investimento para oferecer mais qualidade ao cliente”.

O dono do Restaurante e Pizzaria Van Gogh, Antonio Augusto Martins, também defende o uso de canudos embalados. O estabelecimento já trabalha com o produto hermeticamente embalado desde o início do ano passado.

“É mais higiênico e o custo da caixa não encarece. Compramos a cada 15 dias, uma caixa com 5 mil canudos embalados a RS 15,57. O preço da caixa comum, com a mesma quantidade sai por R$ 14,80”, explicou Antônio. A despesa dele com canudo aumentou, por caixa, R$ 0,77. “O que sai mais caro são as luvas, máscaras e tocas para o pessoal que trabalha na cozinha”, complementou.

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