26 de Abril de 2024 • 11:02
Para assegurar a integridade humana, o meio ambiente e a prevenção a riscos futuros, a Câmara iniciará o ciclo de debates / Rodrigo Montaldi/Arquivo DL
Os impactos sociais e ambientais e os riscos da Cava Subaquática, construída no estuário entre Santos e Cubatão, serão discutidos em um ciclo de debates na Câmara Municipal de Santos. As primeiras audiências serão nos dias 15 e 22 deste mês.
O rompimento da barragem de rejeitos da empresa Vale, em Brumadinho (MG), que já apresenta 150 mortos e 182 desaparecidos, fortaleceu a discussão de forma metropolitana na Baixada Santista sobre a Cava Subaquática. Para assegurar a integridade humana, o meio ambiente e a prevenção a riscos futuros, a Câmara Municipal de Santos iniciará um ciclo de debates com a sociedade sobre o tema.
A primeira atividade será uma Audiência Pública realizada pela vereadora Telma de Souza. A iniciativa surgiu a partir de uma demanda do Movimento contra a Cava Subaquática, conhecido “Cava é Cova”, que reúne voluntários da sociedade civil, moradores do entorno e mantém interlocução com o mandato da parlamentar sobre o tema. A Audiência Pública será realizada na sexta-feira (15), às 18 horas, no Auditório Zeny de Sá Goulart, no andar térreo da Câmara Municipal de Santos (Praça Tenente Mauro Batista de Miranda, 1 - Vila Nova).
Já a segunda atividade será uma audiência pública no dia 22 de fevereiro, também às 18 horas, promovida pelo vereador Fabrício Cardoso, integrante da Comissão Parlamentar do Meio Ambiente. Está audiência terá como foco o debate dos especialistas sobre o tema, a política de dragagem do Porto de Santos e a legislação ambiental envolvendo o tema.
Devido à complexidade do assunto, o Poder Legislativo santista estuda a criação de um cronograma de atividades para que a Cava Subaquática seja discutida à exaustão, dando transparência a todo o processo. Os municípios de Cubatão e Guarujá, assim como a Assembleia Legislativa, também estão colocando a discussão em suas agendas.
A Cava Subaquática é um depósito de resíduos oriundos do Polo Industrial de Cubatão e da dragagem do canal do Porto.
Histórico
A Baixada Santista possui um histórico de prejuízos ambientais e humanos, além de catástrofes com vítimas fatais, gerados a partir da negligência de empresas de grande porte instaladas na Região. Os principais são: incêndio Vila Socó (1984); Caso Rodhia (1993); Incêndio da Ultracargo (2015) e Caso Localfril (2016).
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