Cotidiano

Câmara aprova isenção de Imposto de Renda para quem recebe até R$ 5 mil mensais

A medida, considerada um alívio para milhões de brasileiros, amplia a faixa de isenção vigente e busca corrigir distorções causadas pela defasagem na tabela do IR

Fábio Rocha

Publicado em 05/08/2025 às 11:15

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Com a aprovação na Comissão Especial, o projeto segue agora para o plenário da Câmara dos Deputados / Lula Marques/Agência Brasil

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A Comissão Especial da Câmara dos Deputados aprovou em julho uma proposta que modifica significativamente as regras do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF). 

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O texto, que faz parte do Projeto de Lei 1.087/2025, enviado pelo governo federal, propõe a isenção total do imposto para trabalhadores com renda mensal de até R$ 5 mil, uma das principais promessas na área fiscal da atual gestão.

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A medida, considerada um alívio para milhões de brasileiros, amplia a faixa de isenção vigente e busca corrigir distorções causadas pela defasagem na tabela do IR, que não sofria alterações expressivas há anos. 

Com a nova proposta, estima-se que milhões de contribuintes deixem de pagar imposto de renda, aumentando a renda disponível para o consumo e estimulando a economia.

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O relator da matéria, deputado Arthur Lira (PP-AL), também introduziu mudanças que beneficiam aqueles com ganhos um pouco acima da faixa de isenção. 

O limite para a aplicação de alíquotas reduzidas foi ampliado para R$ 7.350 mensais, contemplando uma parcela significativa da classe média. Antes, esse limite era de R$ 7 mil.

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Além das alterações nas faixas mais baixas, o projeto propõe novas regras para a tributação de rendas elevadas. Uma alíquota progressiva adicional de até 10% será aplicada a quem recebe mais de R$ 600 mil por ano (cerca de R$ 50 mil por mês). 

A cobrança máxima será destinada a quem ultrapassa R$ 1,2 milhão anuais, como forma de aumentar a progressividade do sistema tributário e reduzir a concentração de renda.

Com a aprovação na Comissão Especial, o projeto segue agora para o plenário da Câmara dos Deputados, onde deve ser votado ainda no mês de agosto.

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