Cotidiano

Cachorra que esperava na UPA Rodoviária por dono que faleceu consegue novo lar

Latifah foi acolhida por uma professora da rede municipal; seu antigo tutor morreu em decorrência de complicações ocasionadas pela Covid-19

Da Reportagem

Publicado em 22/07/2020 às 15:00

Atualizado em 22/07/2020 às 15:00

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A história com final feliz só foi possível com a intermediação da equipe do Canil Municipal / Divulgação/PMG

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Em Guarujá, uma cachorrinha redescobriu o significado de ter uma família. Após perder seu tutor, vítima da Covid-19, Latifah permaneceu na porta da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Doutor Matheus Santamaria - UPA Rodoviária a espera do dono. A cadela foi resgatada e, após uma ampla divulgação de sua imagem contando sua história, foi adotada pela professora da rede municipal, Elizabeth Cordeiro.

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A história com final feliz só foi possível com a intermediação da equipe do Canil Municipal, que auxiliou na campanha de divulgação e ofereceu todo o suporte ao animal, que já era castrado e goza de boa saúde.

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"Perdi a minha mãe na semana passada e a Latifah foi uma forma de trazer alegria para casa novamente. Sempre gostei de animais e quando a vi sabia que era o certo a fazer. A Luna, minha outra cachorra, aceitou a nova irmã e elas estão se dando super bem", comenta Elizabeth.

Servidora há 36 anos, a professora ressalta que escolheu o nome árabe que em português significa adorável e amigável. "O nome tem tudo a ver com ela, não tinha como escolher um melhor. A Latifah pede carinho o tempo todo, está se adaptando à nova rotina e já é parte da família", finaliza.

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A veterinária Elizabeth Coutinho acolheu a cadelinha até ela encontrar a família. "Uma amiga que é fisioterapeuta na UPA me ligou e contou que a cachorra acompanhou o dono até a porta do local. Porém, infelizmente ele veio a óbito e ela continuou à espera. Os funcionários, além de alimentarem e cuidarem dela, comentaram que a cadela era muito dócil", conta.

A coordenadora da Diretoria de Proteção e Bem Estar Animal, Vivi Vargas, comenta que o final feliz da cachorra é um motivo de comemoração. "Ela é um doce. Nós lutamos para encontrar um lar para ela e não descansamos enquanto isso não aconteceu", diz.

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