Cotidiano

Brasileiro cria Aedes incapaz de transmitir doenças e vira destaque da ciência em 2025

A seleção foi feita pela renomada e influente revista Nature, referência no meio científico internacional

Igor de Paiva

Publicado em 14/12/2025 às 21:43

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Aedes aegypti é transmissor de doenças como dengue, chikungunya e zika / Divulgação/GovernoSP

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O brasileiro e pesquisador Luciano Moreira foi escolhido para integrar o grupo de dez pessoas que transformaram e moldaram a ciência mundial em 2025.

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A seleção foi feita pela renomada e influente revista Nature, referência no meio científico internacional.

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A ideia do pesquisador tem potencial para revolucionar a saúde pública no Brasil. Seu principal projeto busca eliminar doenças como dengue, zika e chikungunya, todas transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti.

O pesquisador brasileiro Luciano Moreira entrou para a lista da revista Nature das dez pessoas que mais influenciaram a ciência em 2025, graças a um projeto inovador contra doenças transmitidas pelo Aedes aegypti
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Após 17 anos de estudos, cientistas brasileiros desenvolveram um Aedes aegypti com uma bactéria que impede a multiplicação de vírus como dengue, zika e chikungunya
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A presença do mosquito modificado já reduziu em cerca de 89% os casos de dengue em 16 cidades brasileiras
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A bactéria inserida no mosquito é passada de geração em geração, tornando os insetos incapazes de transmitir doenças aos seres humanos
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A pesquisa liderada por Luciano Moreira mostra como a ciência brasileira pode oferecer soluções eficazes para problemas históricos da saúde pública
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O trabalho desenvolvido em laboratório durou cerca de 17 anos e resultou na criação de uma versão modificada do mosquito. Trata-se, sim, de um Aedes “turbinado”, com características adicionais em relação à versão natural.

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O pesquisador conseguiu introduzir uma bactéria no mosquito que impede a reprodução dos vírus em seu organismo, tornando-o muito menos nocivo aos seres humanos.

Atualmente, esses mosquitos já estão presentes em 16 cidades, onde os casos de dengue foram reduzidos em aproximadamente 89%.

Vale destacar que todas as fêmeas que carregam essa bactéria a transmitem para seus filhotes. Os insetos continuam vivos, mas deixam de ser vetores eficientes das doenças.

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