A cada dois dias, uma criança morre afogada em uma piscina residencial no Brasil / Gemini AI
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Um dado alarmante acende o sinal vermelho para pais e responsáveis: a cada dois dias, uma criança morre afogada em uma piscina residencial no Brasil. Ao contrário do que muitos pensam, o perigo não está apenas nas águas profundas. Segundo o Corpo de Bombeiros, a maioria dos acidentes com menores de 9 anos acontece em casa, muitas vezes em locais rasos.
Especialistas alertam que o excesso de confiança é o maior vilão. Crianças que já frequentam aulas de natação, entre 4 e 12 anos, formam o grupo que mais sofre acidentes causados pela sucção da bomba. O ralo da piscina, se não tiver a tampa antiaprisionamento correta, pode prender cabelos e membros com uma força impossível de ser vencida por um adulto, mantendo a criança submersa.
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A regra de ouro dos Bombeiros é a "distância de um braço". Para crianças menores de 4 anos, o adulto deve estar ao alcance de um toque, mesmo que a piscina seja infantil. Além disso, as famosas boias redondas e de braço podem passar uma falsa sensação de segurança. As redondas podem virar facilmente, deixando o bebê de cabeça para baixo sem conseguir retornar, e as de braço podem esvaziar ou escapar. O único equipamento realmente recomendado é o colete salva-vidas certificado.
Ralos de sucção: Verifique se sua piscina possui dispositivos antissução. Eles facilitam o desligamento imediato da bomba em caso de emergência.
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Cercamento obrigatório: A área da piscina deve ter grades ou cercas transparentes com portões de fechamento automático.
O perigo dos baldes: Bebês podem se afogar em apenas 5 centímetros de água. Baldes e bacias na beira da piscina são riscos fatais para quem está começando a engatinhar.
Brinquedos fora d'água: Nunca deixe brinquedos boiando após o uso. Eles servem como isca para crianças pequenas que tentam alcançá-los e acabam caindo na água sem supervisão.
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A prevenção não é apenas técnica, é presença. O afogamento é silencioso; na vida real, não há gritos ou batidas na água como nos filmes. Estar atento, evitar o uso do celular e manter a manutenção dos equipamentos em dia são as únicas formas de garantir que o lazer não termine em tragédia.