Cotidiano
A cidade é um verdadeiro santuário natural, onde a preservação ambiental e o turismo sustentável caminham lado a lado, atraindo visitantes do Brasil e do exterior
Suas formações rochosas milenares e o lago de coloração azul intensa encantam visitantes e fotógrafos do mundo inteiro / Divulgação
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Cercada por rios de águas cristalinas, grutas milenares e cachoeiras de tirar o fôlego, Bonito (MS) reafirma seu título de capital brasileira do ecoturismo e se consolida como um dos destinos mais desejados do país.
A cidade é um verdadeiro santuário natural, onde a preservação ambiental e o turismo sustentável caminham lado a lado, atraindo visitantes do Brasil e do exterior em busca de aventura, contemplação e contato direto com a natureza.
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Bonito já foi eleita 14 vezes o melhor destino de ecoturismo do Brasil pela revista Viagem & Turismo, da Editora Abril.
No cenário global, a cidade também recebeu o prêmio de turismo responsável da World Travel Market (WTM), em Londres — uma das maiores feiras internacionais do setor.
O reconhecimento coloca o município entre os principais destinos sustentáveis do planeta, símbolo de uma gestão turística que alia desenvolvimento e conservação ambiental.
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Localizada na região da Serra da Bodoquena, Bonito integra o Parque Nacional da Serra da Bodoquena, administrado pelo ICMBio, com mais de 70 mil hectares de área preservada, que abrigam uma das faunas e floras mais ricas do Centro-Oeste.
Com cerca de 22 mil habitantes, Bonito tem no turismo sua principal fonte de renda.Segundo o Observatório de Turismo, o número de visitantes cresceu 41,4% em 2021 em relação ao ano anterior.
Especialistas atribuem o crescimento à infraestrutura de qualidade, à beleza natural incomparável e ao modelo de turismo controlado, que limita o número de visitantes por atrativo para preservar o equilíbrio ambiental.
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Esse cuidado fez de Bonito um exemplo internacional de ecoturismo responsável, inspirando outros destinos a adotarem práticas semelhantes.
Entre os principais cartões-postais, a Gruta do Lago Azul é uma das atrações mais icônicas. Suas formações rochosas milenares e o lago de coloração azul intensa encantam visitantes e fotógrafos do mundo inteiro, sendo considerada um monumento natural de importância geológica e histórica.
A Cachoeira Boca da Onça, com 165 metros de altura, é a mais alta do Mato Grosso do Sul e oferece trilhas, banhos refrescantes e rapel — uma parada obrigatória para os amantes de aventura.
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Já o Rio Sucuri, considerado um dos rios mais cristalinos do planeta, é uma das experiências mais procuradas.
A alta concentração de calcário faz com que as impurezas se depositem no fundo, deixando a água tão transparente que permite ver os peixes e plantas subaquáticas com nitidez impressionante.
O passeio é organizado por agências locais credenciadas, que fornecem equipamentos de flutuação, máscara e snorkel.
Mesmo quem não sabe nadar pode participar, já que o percurso é feito com coletes e flutuadores, permitindo
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flutuar sobre um verdadeiro aquário natural.
Durante o trajeto, os visitantes observam cardumes coloridos, plantas aquáticas e o fundo arenoso, numa experiência que combina tranquilidade e encantamento.
Mais do que um destino turístico, Bonito é um exemplo de que é possível conciliar turismo, economia e conservação ambiental.
O município mantém um rígido controle de visitação, com limite diário de turistas por atrativo, rastreabilidade dos passeios e regras de conduta ambiental.
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Esse modelo de gestão garantiu à cidade reconhecimento internacional e consolidou sua imagem como referência global em ecoturismo sustentável.
Com paisagens únicas, gestão ambiental exemplar e hospitalidade que valoriza o visitante, Bonito mostra que o turismo pode ser um instrumento de preservação e desenvolvimento.
Mais do que um destino, é uma lição viva de respeito à natureza — e um lembrete de que a beleza do Brasil está, muitas vezes, onde a natureza ainda fala mais alto.
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