Cotidiano

Banha lança pré-candidatura para prefeito de Santos

Vereador fala em renovação, revela seu pré a vice, lança novo MDB e acredita que pacificadores terão mais espaço nas eleições

Carlos Ratton

Publicado em 09/10/2019 às 07:30

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Banha diz que só Poupatempo e Bom Prato funcionam bem no Estado / Nair Bueno/DL

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"Tem que gostar mais de gente do que de tijolo". Conhecido por suas frases de efeito, o vereador Antônio Carlos Banha Joaquim (MDB) lança, oficialmente, sua pré-candidatura à Prefeitura de Santos. Segundo ele, suas credenciais são "a graduação, pós-graduação, mestrado e doutorado nos problemas da Cidade, durante meus sete mandatos na Câmara de Santos, que ainda não encontraram soluções definitivas", garante.

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O pré-candidato afirma que está à frente do Novo MDB, do qual se tornou presidente do diretório municipal do partido. "Nossa proposta é juntar a experiência dos mais antigos com o vigor dos políticos mais novos. Aproximar o MDB da população e sair da zona de conforto", disse.

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O pré-candidato garante que o Novo MDB só terá candidatos novos à vereança e que o pré-candidato a vice é o advogado e professor universitário José Roberto Chiarella.

"Há muito ódio. Muita gente apontando o dedo e pouca para dialogar. As próximas eleições deverão dar mais espaço aos pacificadores. Não pode existir a velha e nem a nova política. Tem que ter a boa política. A que edifica, que gera emprego, receita e renda. As pessoas são mais importantes do que as obras", afirma.

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RELAÇÃO.

Banha alerta que é preciso rever também a relação do Município com o Estado. "Regionalmente falando, como pode Santos atender 50% da população da Baixada na área da saúde. Peruíbe ficou sem um pronto-socorro por três anos. Itanhaém possui um hospital incompleto há 20 anos. Cubatão ficou três anos sem uma maternidade. O Hospital Guilherme Álvaro funciona com 30% de sua capacidade. Chega de descaso. Falta peso político à região. Só duas coisas funcionam bem no Estado: Poupatempo e Bom Prato. Não aguento mais discutir se é ponte ou túnel. Ao invés do Estado ajudar os municípios, são os municípios que ajudam o Estado. Nunca vi isso!", reclama.

Finalizando, Banha não acredita em mandatos de oito anos, defende royalties portuários, além dos de petróleo, mais ação por parte dos prefeitos, serviço de inteligência na Prefeitura, fortalecimento na Educação e até eleição única em todas as esferas. "É preciso mudar isso. Eleição única não permite que o candidato pise em duas canoas ao mesmo tempo. O cidadão é vereador e, no meio do mandato, já sai deputado e, depois, já sai prefeito. Tem que cumprir mandato", alfineta.

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