X

Cotidiano

Ban Ki-moon lança apelo para cessar-fogo no Iêmen

“O Iêmen está ardendo. Mesmo antes da última escalada de violência, os iemenitas já necessitavam de ajuda humanitária”, disse o secretário-geral da ONU durante jantar do National Press Club

Publicado em 17/04/2015 às 11:47

Comentar:

Compartilhe:

A-

A+

O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, pediu nessa quinta-feira (16) um cessar-fogo imediato no Iêmen, país onde nas últimas semanas foram registrados mais de 800 mortos e 2,7 mil feridos.

“O Iêmen está ardendo. Mesmo antes da última escalada de violência, os iemenitas já necessitavam de ajuda humanitária”, disse o secretário-geral da ONU durante jantar do National Press Club, em Washington, realizado paralelamente às reuniões do Fundo Monetário Internacional e do Banco Mundial.

“Lanço apelo para um cessar-fogo imediato no Iêmen, de todas as partes” no conflito, acrescentou Ban Ki-moon. O secretário-geral da ONU defendeu que o processo de paz diplomático apoiado pelas Nações Unidas é "o melhor meio para sair dessa guerra, que já dura muito tempo e tem consequências assustadoras para a estabilidade regional”.

Ban Ki-moon, pediu nessa quinta-feira (16) um cessar-fogo imediato no Iêmen (Foto: Divulgação)

Ban Ki-moon disse que a Arábia Saudita lhe garantiu que "entende a necessidade do processo de paz" e convocou todos os iemenitas para participar do processo. Ele também se referiu à demissão apresentada ontem pelo enviado especial das Nações Unidas para o Iêmen, Jamal Benomar, e disse que está à procura de um substituto para o cargo. Benomar, diplomata marroquino, era enviado especial de Ban Ki-moon para o Iêmen desde 2012.

Uma coligação liderada pela Arábia Saudita bombardeia posições dos rebeldes xiitas huthis há mais de três semanas. Os rebeldes xiitas e seus aliados, que conquistaram a capital Sanaa e várias regiões do Norte e do Oeste do Iêmen, lançaram, em março, uma ofensiva sobre o Sul, em uma tentativa de tomar o controle de todo o país.

Em reação, a Arábia Saudita assumiu, em 26 de março, a liderança de uma coligação internacional que fez ataques aéreos contra os huthis e aliados. O Conselho de Segurança da ONU aprovou resolução terça-feira (14), que impõe embargo de armas às milícias xiitas huthis do Iêmen e exige sua retirada do território que conquistaram. Catorze, dos 15 países-membros do conselho, votaram a favor e a Rússia absteve-se.

Apoie o Diário do Litoral
A sua ajuda é fundamental para nós do Diário do Litoral. Por meio do seu apoio conseguiremos elaborar mais reportagens investigativas e produzir matérias especiais mais aprofundadas.

O jornalismo independente e investigativo é o alicerce de uma sociedade mais justa. Nós do Diário do Litoral temos esse compromisso com você, leitor, mantendo nossas notícias e plataformas acessíveis a todos de forma gratuita. Acreditamos que todo cidadão tem o direito a informações verdadeiras para se manter atualizado no mundo em que vivemos.

Para o Diário do Litoral continuar esse trabalho vital, contamos com a generosidade daqueles que têm a capacidade de contribuir. Se você puder, ajude-nos com uma doação mensal ou única, a partir de apenas R$ 5. Leva menos de um minuto para você mostrar o seu apoio.

Obrigado por fazer parte do nosso compromisso com o jornalismo verdadeiro.

VEJA TAMBÉM

ÚLTIMAS

Diário Mais

Portadores de burnout têm benefícios assegurados pela lei trabalhista

Segundo especialista, mediante avaliação de perícia médica, empregado pode se desligar indiretamente da empresa

Nacional

Madonna se junta a famosos e doa R$ 10 milhões ao Rio Grande do Sul

Whindersson Nunes e Anitta também estão ajudando famílias vítimas de desastre no Sul; influenciadores de todo o País seguem ajudando

©2024 Diário do Litoral. Todos os Direitos Reservados.

Software

Newsletter