Cotidiano

Balsa está cheia? Rodovia na Baixada Santista foi criada para desafogar o trânsito

Com cerca de 30 quilômetros, a rodovia foi inaugurada na década de 1970 e rapidamente se tornou essencial para a mobilidade da região

Fábio Rocha

Publicado em 05/12/2025 às 18:01

Compartilhe:

Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Facebook Compartilhe no Twitter Compartilhe por E-mail

Rodovia Cônego Domênico Rangoni (Piaçaguera-Guarujá) tem cerca de 30 km / Divulgação

Continua depois da publicidade

A Rodovia Cônego Domênico Rangoni, também chamada de Piaçaguera-Guarujá, é uma das vias mais relevantes do litoral e da região industrial do estado de São Paulo. 

Faça parte do grupo do Diário no WhatsApp e Telegram.
Mantenha-se bem informado.

Com cerca de 30 quilômetros, a rodovia foi inaugurada na década de 1970 e rapidamente se tornou essencial para a mobilidade entre Cubatão, Guarujá e o entorno.

Continua depois da publicidade

Leia Também

• Rodovia do litoral de SP tem centenas de calotas espalhadas na pista todos os meses

• Placa de 80 km/h desaparece em trecho de rodovia que virou 'armadilha de velocidade' em SP

A criação da estrada surgiu da necessidade de desafogar o trânsito das balsas que, até então, eram a principal ligação entre Santos e Guarujá. 

O sistema aquaviário da época já apresentava desgaste e limitações operacionais, o que reforçou a importância de uma rota terrestre que oferecesse maior eficiência e capacidade de escoamento.

Continua depois da publicidade

Criada para reduzir o congestionamento das balsas entre Santos e Guarujá / Reprodução Youtube/Ágata Ramos
Criada para reduzir o congestionamento das balsas entre Santos e Guarujá / Reprodução Youtube/Ágata Ramos
Conecta e integra regiões industriais, como o polo petroquímico de Cubatão
Conecta e integra regiões industriais, como o polo petroquímico de Cubatão
Parte da Rodovia dos Imigrantes e passa por empresas como USIMINAS (ex-COSIPA), Braskem e Unipar Carbocloro
Parte da Rodovia dos Imigrantes e passa por empresas como USIMINAS (ex-COSIPA), Braskem e Unipar Carbocloro
Inclui o Túnel dos Quilombos, uma das obras mais complexas da via
Inclui o Túnel dos Quilombos, uma das obras mais complexas da via

Além de funcionar como alternativa às balsas, a rodovia foi projetada para impulsionar a conexão com áreas industriais estratégicas, especialmente o complexo petroquímico de Cubatão. 

O traçado da Cônego Domênico Rangoni parte da Rodovia dos Imigrantes e atravessa um dos mais importantes eixos industriais do estado, passando por instalações como a antiga COSIPA (hoje USIMINAS), a Braskem e a Unipar Carbocloro.

Dica do editor: Rodovia do litoral de SP tem centenas de calotas espalhadas na pista todos os meses.

Continua depois da publicidade

Entre seus pontos marcantes está o Túnel dos Quilombos, considerado uma das obras de engenharia mais desafiadoras do trajeto devido às condições geográficas e estruturais da região.

Atualmente, a administração da rodovia é responsabilidade da Ecovias, concessionária que detém o controle do sistema por 20 anos. 

A empresa é encarregada da manutenção, operação e constantes melhorias da via, garantindo segurança e fluidez ao tráfego.

Continua depois da publicidade

Curiosidade

A construção da Cônego Domênico Rangoni exigiu um enorme esforço logístico. Para erguer a estrutura em uma área de manguezal, aproximadamente 20 mil viagens de caminhão foram realizadas — cada uma transportando cerca de 10 toneladas de terra. 

No total, o volume movimentado seria suficiente para encher completamente o Estádio do Maracanã, o maior estádio de futebol do Brasil.

Principais pontos

  • Rodovia Cônego Domênico Rangoni (Piaçaguera-Guarujá) tem cerca de 30 km e foi inaugurada nos anos 1970.
  • Criada para reduzir o congestionamento das balsas entre Santos e Guarujá.
  • Conecta e integra regiões industriais, como o polo petroquímico de Cubatão.
  • Parte da Rodovia dos Imigrantes e passa por empresas como USIMINAS (ex-COSIPA), Braskem e Unipar Carbocloro.
  • Inclui o Túnel dos Quilombos, uma das obras mais complexas da via.
  • Administração atual: Ecovias, responsável por manutenção e melhorias por 20 anos.
  • Construção demandou 20 mil viagens de caminhão, totalizando terra suficiente para encher o Maracanã.

Mais Sugestões

Conteúdos Recomendados

©2025 Diário do Litoral. Todos os Direitos Reservados.

Software