Ao contrário da Baixada, outros municípios tiveram recordes / Pixabay
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Os roubos de caminhões de carga nas rodovias brasileiras seguem como um dos principais desafios do setor de transporte, com impacto direto na economia e no preço dos produtos. Em 2024, o Brasil registrou 10.478 casos, o que representa uma média de 27 ocorrências por dia e prejuízos estimados em R$ 1,2 bilhão, segundo a Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC&Logística) e o Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública (Sinesp).
Até o momento, o cenário nacional segue preocupante a nível Brasil. De acordo com relatório da Nstech, plataforma de logística e mobilidade, os roubos de carga cresceram 24,8% no primeiro semestre de 2025.
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O Sudeste permanece como a região mais afetada, com participação de 83,6% dos casos ano passado, sendo São Paulo responsável por 45,8% dos sinistros.
Em contrapartida, a situação da Baixada Santista apresenta uma evolução positiva. Dados apurados pelo Diário do Litoral mostram que o total de ocorrências na região caiu de 227 casos em 2024 para 133 até julho deste ano, o que representa uma redução de 41%. A diminuição é atribuída a operações integradas de fiscalização, monitoramento eletrônico e aumento da presença policial em trechos críticos.
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Especialistas indicam que a concentração de roubos em determinados trechos se deve à facilidade percebida pelos criminosos. A situação brasileira ainda piora em rodovias que passam por áreas desertas ou pouco iluminadas, conhecidas pela vulnerabilidade.
Este impacto econômico do roubo de cargas é significativo no Brasil, visto que os prejuízos se refletem nos custos de produção e logística, aumentando o preço final dos produtos para os consumidores. As cargas fracionadas e alimentos são os alvos mais visados, correspondendo a 72,5% dos roubos.
Os trechos urbanos concentram 52,4% das ocorrências envolvendo alimentos, com Rio de Janeiro e Americana liderando entre os municípios. Entre as rodovias, a BR-153 se destacou com 11,4% dos casos. O período mais crítico é a madrugada, especialmente às quintas-feiras.
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