Cotidiano

Baixada Santista registra alta nas vendas e locações de imóveis usados

Dados são de pesquisa do Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo

Caroline Souza

Publicado em 18/07/2023 às 07:00

Atualizado em 18/07/2023 às 15:33

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De acordo com o levantamento, houve aumento de 41,95% nas vendas e de 30,18% nas locações, no comparativo com o mês de maio / Nair Bueno/DL

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O mercado de imóveis usados na Baixada Santista fechou o mês de junho com alta no volume de contratos de venda e locação, segundo pesquisa do Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo (Creci-SP).

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De acordo com o levantamento, houve aumento de 41,95% nas vendas e de 30,18% nas locações, no comparativo com o mês de maio. Foram consultadas 29 imobiliárias das cidades de Bertioga, Guarujá, Santos, São Vicente, Praia Grande, Mongaguá e Itanhaém.

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No acumulado do ano, entre janeiro e junho, a variação de vendas e locações foi de 121,80% e 135,52%, respectivamente.

"O resultado do primeiro semestre é muito bom, nós fechamos com acumulado de 121,80% no setor de compra e venda, e no setor de locações fechamos o período com uma alta de 135,52%. É o que já estávamos prevendo desde o ano passado, com as consequências da política econômica do governo tomando uma definição. Isso trouxe mais confiança às pessoas no acesso à casa própria e obtenção de financiamento imobiliário", afirma o presidente do Creci-SP, José Augusto Viana Neto. 

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VENDAS.

Segundo a pesquisa, a maioria das casas vendidas na região em junho foi negociada por até R$ 250 mil. Com relação ao número de quartos e metragem, as unidades negociadas tinham dois dormitórios, com área útil variando de 50 a 100m².

Já para os apartamentos, a faixa de preço ficou em até R$ 300 mil, para imóveis de dois dormitórios, com área útil de até 100m².

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Os dados do Creci apontam, ainda, que 41,4% das unidades vendidas em junho estavam situadas em regiões nobres das cidades, 31% nas periferias e 27,6% em áreas centrais.

A modalidade de compra preferida pelos clientes foi o financiamento: 42,9% dos contratos foram financiados pela Caixa Econômica Federal e 18,4% por outros bancos. Houve também quem preferiu fechar o negócio à vista (20,4%), parcelando diretamente com o proprietário (16,3%) e por meio de consórcios (2%).

 

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LOCAÇÕES.

A faixa de preço das locações de casas na Baixada Santista foi de até R$ 3 mil, para imóveis de três dormitórios, com até 200m² de área útil.

Já o valor para apartamentos ficou na faixa de até R$ 2,5 mil, para imóveis de dois dormitórios, com área útil de até 100m².

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A principal garantia locatícia escolhida pelos locatários foi o depósito caução. Com relação ao local dos imóveis, 45,7% dos inquilinos optaram por imóveis situados nas áreas nobres das cidades, 28,4% nos bairros de periferia e 25,9% em áreas centrais.

O levantamento mostra, ainda, dados dos contratos de locação encerrados em junho. Conforme o Creci, 60% dos inquilinos se mudaram para imóveis com aluguel mais caro, 30% para unidades mais baratas e 10% não informaram o motivo da mudança. 

 

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ACUMULADO.

O ano começou com queda nas vendas (-11,19%) e aumento nas locações (109,75%). Em fevereiro, o cenário se inverteu, com alta de vendas (8,12%) e queda nos aluguéis (-63,47%). O mês de março também apresentou alta nas vendas (56,76%) e queda de 2,55% nas locações. Em abril, ambos os tipos de contratos tiveram alta, sendo 48,61% nas vendas e 93,52% nos aluguéis. Até o momento, o mês de maio foi o único do período com queda em vendas e locações, -22,45% e -31,91%, respectivamente.

Para o presidente do Creci-SP, a expectativa para o segundo semestre é de aumento no volume de contratos de venda e locação. "Agora começa a valer a nova versão do Minha Casa, Minha Vida, que traz como grande novidade o financiamento dos imóveis usados, o que trará grande estímulo ao mercado imobiliário, uma vez que os imóveis com valor até R$ 350 mil estarão abrigados nessa linha de crédito, que é bem mais baixa do que a linha de crédito convencional. Somado a tudo isso temos a expectativa de queda na taxa Selic, na próxima reunião do Copom (Comitê de Política Monetária), o que deverá refletir positivamente junto à sociedade", finaliza.

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