Baixada Santista recebe novos equipamentos para reforçar gestão de resíduos urbanos

A Baixada Santista foi contemplada no mais recente chamamento público do Fundo Estadual de Prevenção e Controle da Poluição (Fecop), que destinou equipamentos para fortalecer a gestão de resíduos sólidos urbanos em municípios paulistas. A iniciativa é coordenada pela Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil) e prevê investimentos em veículos e estruturas essenciais para aprimorar a coleta, o transporte e o manejo dos resíduos.

Entre os 530 municípios classificados no chamamento, 105 foram selecionados inicialmente para receber os equipamentos. Na região, três cidades foram beneficiadas: Bertioga, Santos e Itanhaém. De acordo com as manifestações de interesse apresentadas, Bertioga solicitou um caminhão para a coleta seletiva, enquanto Santos e Itanhaém optaram por trituradores de galhos, equipamentos importantes para o manejo de resíduos verdes.

O anúncio foi feito na última terça (9), durante cerimônia realizada no Palácio dos Bandeirantes. Segundo a secretária da Semil, Natália Resende, a iniciativa vai além da simples entrega de equipamentos. “A ação consolida políticas públicas estruturadas, prioriza municípios já engajados em programas de referência e adota critérios transparentes de seleção, com foco em resultados concretos para a preservação ambiental e a qualidade de vida da população”, afirmou.

A medida está alinhada às diretrizes da Política Nacional e Estadual de Resíduos Sólidos e ao Programa Integra Resíduos. Para este ciclo, foram destinados R$ 43,7 milhões em recursos do Tesouro Estadual. Do total, R$ 32,5 milhões serão aplicados na entrega de 52 caminhões compactadores, R$ 7,9 milhões na aquisição de 29 veículos para coleta seletiva e R$ 3,3 milhões na compra de 24 trituradores de galhos.

Cada município pôde solicitar apenas uma categoria de equipamento e foi classificado com base em critérios técnicos definidos em edital, como a existência de Plano Municipal de Gestão de Resíduos atualizado, a operação formalizada da coleta seletiva, a participação em programas estruturantes e a adoção de taxa ou tarifa de resíduos sólidos.

Com os novos equipamentos, a expectativa do governo estadual é ampliar a eficiência operacional dos serviços municipais, reduzir o volume de resíduos encaminhados aos aterros, qualificar os processos de separação e reaproveitamento de materiais e incentivar práticas alinhadas à economia circular.