Cotidiano
Os municípios litorâneos buscam R$ 2,5 milhões mensais do Governo de SP para custeio de insumos e pessoal devido à sobrecarga de atendimento aos pacientes
 
						O aumento populacional nesse período causa impactos na rede pública de saúde / Reprodução/Gabriel Freitas
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O município de Mongaguá sediou nesta quinta-feira (30) a 4ª Sessão Regional da União dos Vereadores da Baixada Santista (UVEBS). O encontro reuniu representantes do Legislativo das nove cidades da região para debater um tema recorrente e de grande impacto: a saúde pública durante a temporada de verão.
O aumento populacional nesse período, que pode chegar a dobrar, triplicar ou até quadruplicar em algumas cidades, impõe grandes desafios a Baixada Santista, especialmente na manutenção dos serviços de urgência e emergência pública.
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Apesar da ausência do secretário de Estado da Saúde, Dr. Eleuses Paiva, que não pôde comparecer à sessão, os vereadores apresentaram pautas e reivindicações destinadas ao Governo do Estado, buscando soluções conjuntas para o atendimento da população fixa e flutuante.
O secretário garantiu ao presidente da UVEBS que receberá uma delegação de vereadores em seu gabinete para a entrega das reivindicações de saúde das cidades. Veja imagens do evento.
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Durante a sessão, a secretária de Saúde de Mongaguá, Zilvani Guimarães, destacou a necessidade de apoio financeiro estadual para garantir o atendimento adequado durante a alta temporada.
“Pela análise que fizemos, para atender aos turistas e não deixar que a população sofra com a falta de atendimento, precisamos de R$ 2,5 milhões por mês para custear insumos e contratação de pessoal. O município não tem como arcar sozinho com esses custos”, afirmou a secretária.
Zilvani também reforçou a importância da reabertura da maternidade municipal, ressaltando que gestantes com gravidez de baixo risco acabam sendo transferidas para outras cidades na hora do parto, o que pode agravar o quadro de saúde.
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“Temos consciência de que não podemos ter uma maternidade para alto risco, mas sim para baixo risco. Mesmo assim, precisamos do custeio do governo estadual para manter ao menos dez leitos de maternidade, um leito de UTI adulto e dois leitos de UTI neonatal”, disse ela.
A secretária finalizou seu discurso destacando o empenho da equipe municipal e o compromisso da administração com a melhoria dos serviços de saúde.
“Fazer saúde pública no Brasil não é fácil, mas estamos com muita força e determinação. Nossa equipe está animada e seguimos lutando para oferecer um atendimento de qualidade à população", finalizou Zilvani.
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