Autor se tornou referência na Língua Portuguesa / Pexels
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Quase todo brasileiro já ouviu falar do Dicionário Aurélio, referência quando o assunto é a língua portuguesa. Entre milhares de palavras, Aurélio Buarque de Holanda, o “pai dos burros”, destacou a que considerava a mais bonita: libélula.
Para ele, o termo é poético e evoca o voo trêmulo desse pequeno inseto. Aurélio também apreciava outras palavras curiosas, como murucututu, uma ave noturna, e alvorada, que remete ao nascer do dia.
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Nascido em 3 de maio de 1910, em Passo de Camaragibe, Alagoas, Aurélio se tornou um dos maiores estudiosos da língua portuguesa.
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Em 1936, mudou-se para o Rio de Janeiro, onde deu continuidade à carreira iniciada na adolescência em Maceió, atuando como professor e colaborando com jornais e revistas de destaque.
Em 1975, lançou o Novo Dicionário da Língua Portuguesa, que rapidamente se tornou referência nacional e ficou conhecido como “Dicionário Aurélio” ou “Aurelião”.
A obra ganhou diversas versões e contou com a colaboração de artistas renomados. Parente de segundo grau do músico Chico Buarque e do historiador Sérgio Buarque de Holanda, Aurélio faleceu em 28 de fevereiro de 1989, no Rio de Janeiro.
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A libélula pertence à ordem Odonata e se destaca pelo voo ágil e asas longas e transparentes. Vive em áreas próximas a rios, lagos e brejos, já que sua fase larval é aquática. Predadora natural de mosquitos e outros pequenos insetos, ajuda a equilibrar o ecossistema.
A palavra vem do latim libella, que significa “balancinha”, uma referência ao jeito como o inseto repousa com as asas abertas.